Atualização da Tabela NCM: 3 Novos Códigos e Obrigatoriedade

O relógio está contando. A partir de 1º de outubro de 2025, empresas que trabalham com produtos serão obrigadas a utilizar uma versão atualizada da Tabela de Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Essa medida, formalizada pelo Informe Técnico 2024.001 v2.20, traz três códigos novos que não podem ser ignorados. Para quem lida diariamente com emissão de notas fiscais, classificação de mercadorias ou gestão contábil e fiscal, não entender o que mudou pode trazer mais do que dor de cabeça, pode gerar rejeição de NF-e, autuações e perda de benefícios fiscais.

Mudanças na tabela NCM nunca param. É um ciclo.

Mas desta vez, a obrigatoriedade desses códigos representa não só um ajuste, mas também um sinal claro de como pequenos detalhes podem afetar toda a rotina tributária. Continue comigo para entender exatamente o que muda, os riscos de continuar fazendo como sempre, e por que preparar-se é menos uma opção e mais uma necessidade real.

Ncm: afinal, do que se trata?

A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é uma codificação numérica, utilizada para identificar a natureza de produtos em transações comerciais no Brasil e em países do Mercosul. Cada mercadoria tem seu próprio código, com oito dígitos, definido por regras que seguem padrões internacionais.

No dia a dia, quase ninguém pensa muito nisso. Mas quem já teve uma nota fiscal rejeitada, sabe como esse pequeno código carrega uma responsabilidade enorme junto às secretarias da fazenda estaduais e federais.

A NCM está em absolutamente todos os formatos de nota fiscal eletrônica: NF-e, NFC-e, CT-e, e por aí vai. Isso garante que produtos sejam tributados corretamente, recebam incentivos fiscais quando possível, e passem sem problemas na fiscalização aduaneira e logística.

  • Ajuda a controlar o comércio exterior.
  • Facilita auditorias fiscais automáticas.
  • Evita bitributação e conflitos entre domicílios fiscais.

Talvez, para o consumidor, pareça um detalhe. Para a empresa, é um divisor de águas entre o conformidade e o passivo fiscal, principalmente quando o governo brasileiro atualiza essa tabela, como vai acontecer agora.

Por que a atualização da tabela ncm acontece?

Toda atualização de tabela NCM obedece a mudanças no comércio, surgimento de novos produtos e necessidades de alinhamento com o Mercosul e recomendações da Organização Mundial das Alfândegas. Assim, periodicamente, códigos são inseridos, descontinuados ou alterados de significado e descrição.

Em resumo, atualizar é uma resposta a:

  • Lançamento de novos produtos ou novos usos.
  • Exclusão de mercadorias obsoletas ou reclassificação de usos.
  • Ajuste de tributações específicas, benefícios fiscais ou barreiras comerciais.
  • Correção de ambiguidade, padronizações e integração sistêmica.

O último ciclo relevante pegou muitas empresas de surpresa, incluindo quem adotava automações sem manutenção de cadastros. Agora, tudo indica que novos ciclos virão com frequência, e talvez com impactos ainda mais profundos, uma vez que o Brasil avança na digitalização de processos fiscais.

Você pode escolher atualizar sua empresa ou ser atualizado pelas multas.

Os 3 novos códigos ncm obrigatórios a partir de outubro de 2025

Sério: não adianta fingir que não viu. O Informe Técnico 2024.001 v2.20 deixa claro: três novos códigos NCM entram em uso obrigatório a partir de outubro de 2025. Vamos olhar de perto para cada um:

  • Novos códigos NCM destacados em lista digital 23099070, Resíduos e desperdícios de origem vegetal para alimentação animal (antes desmembrados em outros códigos, agora específico para este mercado)
  • 76129020, Outras obras de alumínio, não especificadas anteriormente (usado para produtos derivados ou categorias genéricas de alumínio, agora ganham código próprio)
  • 90189097, Instrumentos e aparelhos para uso médico ou cirúrgico, não classificados em outros códigos (importante para importadores e distribuidores do setor da saúde e laboratórios)

Parece específico? Não é. Se sua empresa tem interação com cadeias produtivas de agro, indústria metalúrgica ou setor médico, ao menos um desses códigos pode estar na sua rotina.

Mais relevante ainda, esses códigos serão obrigatórios na classificação de mercadorias abrangidas por suas descrições. Nenhum código alternativo será aceito pelo sistema de emissão de NF-e para itens classificados nesses grupos.

A ausência do novo NCM? Motivo de rejeição de nota.

O que acontece se não atualizar?

Falta de atualização pode parecer prejudicial só para o contador ou para o fiscal, mas não é tão simples. O impacto é prático. Toda mercadoria que utilizar um código antigo, inválido, ou faltar com os novos, sofrerá rejeição da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) durante o processo de emissão. Isso significa que a operação trava ali, não embarca, não é faturado, não segue para o cliente.

  • NF-e rejeitada: O sistema imediatamente aponta erro e a nota não é gerada.
  • Pedidos atrasados: Toda logística e faturamento para até o ajuste do erro.
  • Autuações fiscais: A Receita e Estados podem fiscalizar com base na divergência, aplicando notificações, multas ou até suspensão de benefícios.
  • Perda de incentivos fiscais: Muitos estados só concedem benefícios se a NCM estiver correta. Usar a errada pode anular o incentivo e gerar retroativos de impostos.
  • Problemas em restituição/impostos: Restituição de ICMS, IPI ou outros tributos depende do NCM correto. Um erro pode impedir o direito ou travar processos já em andamento.

Evite o prejuízo.

Algumas empresas, desconfiadas, postergam atualizações até o limite do prazo. Só percebem o prejuízo quando enfrentam devoluções em lote, cancelamento de pedidos, ou, pior: fiscalizações retroativas.

Histórico de mudanças e o ciclo contínuo das tabelas ncm

A NCM está longe de ser estática. A cada ano, acompanhamos atualizações, exclusões e inclusões de códigos, processo que, aliás, afeta toda cadeia produtiva, da indústria ao varejo e até os sistemas de automação contábil integrados, como costuma vivenciar quem acompanha tendências da automação contábil.

No ciclo mais recente, além da entrada desses três códigos, tivemos a exclusão de dezenas de outros (sim, vários deles em plena adoção por segmentos industriais inteiros). Isso obriga departamentos fiscais e sistemas automatizados de emissão a rodar manutenções constantes, sob risco de parar todo o setor com uma simples rejeição de NF-e.

A periodicidade dessas mudanças, em média anual ou bianual, desafia inclusive quem adota RPAs ou ERPs. Sem um processo de revisão e teste, a chance de operar fora da conformidade cresce e coloca em risco até certificações de qualidade ou homologações junto ao governo.

Não dá para relaxar. O ciclo de mudanças veio para ficar, e estar em dia tornou-se parte da rotina de quem quer evitar riscos na vida fiscal e contábil das empresas.

A responsabilidade dos contadores e fiscais internos

A chegada de novos códigos NCM, e a eliminação de antigos, amplia significativamente a responsabilidade de profissionais contábeis e fiscais. O correto enquadramento é função decisiva para manter a empresa saudável frente à legislação.

Contador atualizando tabela NCM em computador Entre as tarefas que ganham destaque:

  • Estudo e atualização dos códigos NCM periodicamente;
  • Reclassificação de mercadorias que mudaram de segmento ou código;
  • Acompanhamento de publicações oficiais, como o Informe Técnico;
  • Orientação dos demais setores e atualização dos cadastros internos;
  • Treinamento de equipes para evitar erros repetitivos;
  • Revisão de sistemas automatizados, parametrize a base correta.

Além disso, há uma pressão adicional sobre as equipes de TI responsáveis pelos sistemas internos. Só assim é possível garantir que toda a cadeia, do cadastro do produto à emissão da NF-e, está amparada pelos códigos válidos e atuais.

Certamente, a rotina dessas equipes se assemelha muito ao dia a dia nos ambientes em que a Robolabs atua, ao oferecer automação sob medida e colaboradores digitais prontos para atualizar sistemas, tabelas e cadastros com precisão, minimizando a chance de erros manuais e demandas operacionais repetitivas. Em outros termos: tecnologia entra para libertar os profissionais das tarefas mecânicas, permitindo foco em análise e estratégia.

Contador atento é patrimônio, não despesa.

O impacto econômico e operacional de erros na ncm

Parece exagero dar tanta atenção ao código NCM? Basta um exemplo simples: um distribuidor de alimentos classifica um ingrediente na NCM errada, perde o incentivo fiscal do estado e precisa recolher ICMS com multa retroativa de cinco anos.

Em empresas de médio e grande porte, pequenas falhas multiplicadas pelo volume de operações podem chegar a cifras milionárias, considerando autuações, perda de benefícios e retrabalho nas equipes. Já presenciei casos de setores inteiros ficarem paralisados aguardando autorização da nota fiscal, simplesmente porque o sistema acusou uso de um código NCM já extinto.

Equipe preocupada analisando impactos de erro na NCM Um erro pequeno, se ignorado, vira pesadelo logístico e financeiro. Sem exagero: prejuízo que talvez custe mais do que a folha do mês inteiro, ou a reputação com um cliente-chave. E o risco é de todos, mesmo de quem já faz automação de ponta, pois as bases cadastrais dependem de atualização manual ou orientada por profissionais qualificados.

  • Emissão de notas fiscais bloqueadas;
  • Atraso em expedição de pedidos e contratos;
  • Cancelamento de operações comerciais;
  • Investigações fiscais destinadas a ações corretivas grosseiras;
  • Necessidade de retrabalho em documentos, prejudicando os indicadores de produtividade;
  • Insegurança na tomada de decisões, pois produtos podem estar incorretamente apresentados nos balancetes e relatórios internos.

Como as empresas devem se preparar para a atualização

Cada empresa deve tomar as rédeas da transição já em 2024, antecipando-se à data limite de outubro de 2025. Se possível, realize todas as atualizações até setembro de 2025. Por quê? Esse período permite identificar erros, testar sistemas, capacitar equipes e corrigir eventuais falhas antes das consequências fiscais aparecerem.

  1. Mapeie produtos impactados: Faça um levantamento completo do portfólio e verifique quais itens demandam recadastramento, especialmente nos segmentos citados pelos novos códigos.
  2. Atualize sistemas e ERPs: Programe as atualizações junto à equipe de TI, garantindo que a base de dados receba as novas NCMs e bloqueie o uso das antigas.
  3. Treine a equipe: Invista em capacitação rápida para todos envolvidos na emissão de notas fiscais. Pequenos erros nas descrições podem gerar grandes rejeições.
  4. Teste e monitore: Implemente ambientes de teste para socializar mudanças e evitar que o impacto surja em uma venda real.
  5. Documente o processo: Mantenha registro de todas as providências, como suporte em autuações, divergências ou revisões posteriores.

Para empresas que já automatizam processos, como as que contam com soluções inspiradas pela Robolabs, revisar rotinas de atualização automática do cadastro NCM pode evitar retrabalho e otimizar a fluidez das operações fiscais. Mas aqui cabe um alerta: tecnologia só funciona bem quando alimentada com dados corretos e monitoramento constante.

Preparar-se é o melhor seguro contra prejuízos ocultos.

Onde encontrar a tabela ncm atualizada

A tabela NCM completa e atualizada está sempre disponível no Portal Nacional da Nota Fiscal Eletrônica, gerenciado pelos órgãos oficiais. É recomendado que essa consulta seja parte constante na rotina de profissionais de TI e contabilidade, conferindo se todas as classificações em uso continuam válidas e se os códigos novos estão em vigor.

  • Procure pelo download mais recente diretamente no portal;
  • Verifique se as descrições estão em linha com a operação da empresa;
  • Implemente alertas automáticos para novas versões do documento oficial.

O portal é fonte primária e deve servir de base para a alimentação dos ERPs, sistemas de emissão e até controles manuais, eliminando inconformidade por desencontro de informações.

Tabela NCM digitalizada em tela de computador Se sua área precisa de instrução rápida para localizar, interpretar ou atualizar essa tabela, busque fontes confiáveis, manuais atualizados e suporte profissional interno ou externo, sempre antes da data final.

Não deixe para última hora: ajuste agora e evite riscos

2025 pode parecer distante, mas na rotina corrida da área fiscal, atrasar atualizações da tabela NCM significa apostar no risco certo: rejeição de notas fiscais, parada de produção, inspeções e multas. Tudo isso num cenário de fiscalização cada vez mais automatizada e rigorosa.

Prepare sua empresa. Avalie como os novos códigos impactam seu portfólio, envolva profissionais de confiança e revise processos internos com antecedência. Teste seus sistemas amplamente antes da implementação oficial, pois qualquer equívoco pode trazer dores reais ao caixa, à reputação e à operação.

Para quem quer dormir tranquilo, vale lembrar que investir na automação, revisão de cadastros e treinamentos já faz diferença, seja em grandes grupos, seja em pequenas empresas. Soluções tecnológicas, como as oferecidas pela Robolabs, podem ser o termômetro que faltava para sinalizar discrepâncias e automatizar atualizações, sempre mantendo os profissionais livres para o trabalho que só humanos podem fazer.

O melhor momento para ajustar sua NCM é agora.

Quer evitar incidentes e transformar a atualização da NCM em um processo automático, seguro e sem sustos? Conheça mais sobre a proposta da Robolabs e confira como a automação personalizada pode ser sua aliada no fim da rotina mecânica e na conquista de tranquilidade contábil. Dê o próximo passo, prepare sua empresa para as mudanças e liberte sua equipe do retrabalho.

Lançamento do App MEI: Melhore Sua Gestão de Tributos e DAS

O universo do Microempreendedor Individual (MEI) está sempre em movimento. No Brasil, quem escolhe empreender nessa categoria busca por simplicidade nas obrigações e no cumprimento das regras. Mas, na prática, mesmo buscando facilitar, a rotina fiscal e de obrigações pode ser confusa: DAS, INSS, declarações, esquecimentos, dúvidas na hora de pagar, preocupação em não perder prazos. A Receita Federal percebeu isso e lançou, recentemente, uma nova versão do App MEI, disponível tanto para Android quanto para iOS. E, olha, essa atualização vem com funções que prometem simplificar de vez quem é MEI e quer manter tudo sob controle—especialmente no pagamento do DAS e na gestão dos próprios tributos.

Um novo jeito de ser MEI, na palma da mão.

Por que o app mei ficou mais interessante

Eu acredito que se você perguntar a 10 MEIs sobre os maiores desafios diários, pelo menos metade vai falar de papelada, datas e o medo de estar irregular. O novo App MEI mexe justamente nessas dores. Agora, você tem três funções principais que antes pareciam distantes ou complexas: débito automático do DAS, declaração do recebimento de benefício previdenciário e emissão de DAS consolidado. Bastante coisa mudou.

  • Agora é possível autorizar o débito automático do DAS, evitando aquele pânico de última hora para gerar boleto e pagar.
  • Dá para declarar se você está recebendo algum benefício do INSS, como auxílio-doença ou salário-maternidade, ajustando automaticamente o valor devido.
  • Se estiver com parcelas atrasadas do DAS, dá pra emitir um só boleto (DAS consolidado) e quitar tudo junto, eliminando dor de cabeça e confusão financeira.

Gestão de tributos mais simples: entenda as novidades

Nesse ponto, vale uma rápida viagem ao passado recente. Antes do novo App MEI, o procedimento padrão para pagar tributos era meio engessado: todo mês, o microempreendedor precisava acessar o Portal do Empreendedor, gerar um boleto do DAS referente à competência e fazer o pagamento. Se perdesse o prazo, o débito ficava acumulando juros. Não raro o MEI acabava com 2, 3 ou mais DAS em aberto, sem saber ao certo qual pagar primeiro e correndo o risco de esquecer algum.

Pessoa acessando app MEI em tablet Agora, a lógica é outra. O App MEI foi redesenhado para integrar tecnologia ao cotidiano, algo semelhante ao que fazemos aqui na Robolabs: menos tarefas repetitivas, mais organização. O microempreendedor pode resolver praticamente tudo pelo celular, com poucos toques e informação clara.

Débito automático do das: o fim dos esquecimentos

Quem nunca esqueceu um pagamento? No modelo antigo, esse era um dos principais motivos de inadimplência dos MEIs. Mesmo estabelecendo lembretes, sempre existia o risco do boleto não ser pago na data certa, por diversos motivos do dia a dia. A nova versão do App MEI muda esse cenário ao permitir que o microempreendedor autorize o débito automático do DAS.

Como funciona o débito automático?

  1. O usuário autoriza o débito automático pelo App MEI.
  2. Escolhe em qual conta bancária será realizado o desconto mensal do valor do DAS.
  3. No dia escolhido, o valor é debitado automaticamente, sem a necessidade de gerar o boleto manualmente.
  4. Ao pagar em dia, o MEI fica em situação regular automaticamente, sem surpresas.

O interessante é que o sistema também envia lembretes e informações de agendamento do débito. Assim, se houver algum problema (falta de saldo, por exemplo), ainda há tempo de resolver antes de ficar inadimplente. E sabe o que mais? O controle fica nas mãos do próprio MEI. Essa automação na rotina me faz lembrar de como a Robolabs desenvolve RPAs sob medida para simplificar processos — mas no caso do App MEI, é para todo Brasil. Você só precisa programar uma vez, e pronto: os riscos de esquecimento praticamente desaparecem.

Menos preocupações. Mais foco no que importa.

Comparando com o antigo sistema de boletos

Antes, todo mês era necessário emitir um novo boleto no portal. O MEI precisava acessar a internet, inserir os dados, baixar o PDF, lembrar do vencimento e realizar a quitação manual. Caso um mês fosse perdido, surgia a confusão: “Pago o mais antigo, ou o mais novo?” E a fila de boletos só aumentava.

Com o débito automático, essa sequência de tarefas repetitivas é substituída por um fluxo tranquilo e previsível. Para escritórios de contabilidade que cuidam de muitos MEIs, essa mudança diminui drasticamente o volume de cobranças, dúvidas e urgências de última hora.

Tela do celular com débito automático ativado Declaração de recebimento de benefício previdenciário: evite pagamentos desnecessários

Outro avanço considerável é a opção de informar à Receita sobre o recebimento de benefícios do INSS, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou salário-maternidade. Parece um detalhe burocrático, mas não é. Sempre que um MEI está recebendo algum benefício nesses moldes, não deve pagar a parte referente ao INSS no DAS. Só que poucos sabiam disso, e menos ainda atualizavam o sistema para evitar o pagamento indevido.

No antigo sistema, a falta dessa informação acabava levando muitos microempreendedores a pagar valores acima do que deveriam, simplesmente por desconhecimento. Agora, basta informar no próprio App MEI sobre o benefício, e a guia do DAS já é recalculada, excluindo a parcela do INSS a ser recolhida. Fácil, rápido, transparente.

  • Reduz risco de pagamentos indevidos.
  • Mantém a regularidade do MEI.
  • Traz mais clareza para o acompanhamento financeiro.

Essa função é especialmente relevante para contadores que administram diversas carteiras de clientes MEIs. Muitas vezes, esse tipo de ajuste passava despercebido e o microempreendedor ficava meses pagando o que não devia, acumulando valores que poderiam ser revertidos para o próprio negócio.

Passo a passo para declarar o benefício no app mei

  1. Acesse o App MEI com sua conta gov.br (nível prata ou ouro).
  2. Navegue até a seção de Declaração de benefício previdenciário.
  3. Informe o tipo de benefício recebido e o período correspondente.
  4. O sistema recalcula o valor do DAS, excluindo a contribuição indevida do INSS.
  5. Siga normalmente com os próximos pagamentos — com desconto já atualizado.

Simples, não? Uma atualização de poucos minutos pode gerar uma economia e ainda evita dor de cabeça futura com restituições. Isso sem contar a sensação de alívio de não estar pagando a mais.

Pague só o que é devido. Não um centavo a mais.

Das consolidado: pagando débitos atrasados em um só boleto

Vamos ser honestos: atrasar uma ou outra guia do DAS é quase inevitável, especialmente para quem toca o próprio negócio e não tem um contador atento o tempo inteiro. Acumulam-se boletos. Os cálculos ficam complicados. A regularização parece distante. O novo App MEI trouxe a opção de emitir o DAS consolidado — ou seja, um boleto único que reúne todos os débitos em aberto.

Quando faz sentido usar o das consolidado?

Esse recurso chega para acabar com a confusão. Ao invés de emitir individualmente cada DAS atrasado (com valores de juros e multa diferentes para cada mês), o aplicativo gera uma única guia para pagamento imediato. É só escolher quais competências incluir e pronto. O pagamento sair em um só boleto — muito mais fácil de controlar no fluxo de caixa e até programar para débito automático, se desejar.

  • Reduz a chance de esquecer parcelas atrasadas.
  • Ajuda a enxergar o total em aberto de uma só vez.
  • Facilita acordos de regularização e recuperação de CNPJ.

Essa clareza faz diferença para quem quer fazer um planejamento realista, sem aquela sensação de surpresa com juros ou multas. E mais: evita a necessidade de múltiplos acessos e pagamentos separados, algo que costumava tomar tempo e gerar insegurança. Algo muito parecido com o que a Robolabs defende: tornar processos automáticos, para que o humano foque em decisões de verdade.

Mais segurança nos pedidos de restituição: conta gov.br prata ou ouro é obrigatória

A Receita Federal adicionou uma camada de segurança importante para pedidos de restituição de DAS pagos indevidamente. Agora, ao solicitar qualquer ressarcimento pelo App MEI, o microempreendedor precisa estar logado com uma conta gov.br de nível Prata ou Ouro. Isso protege tanto a Receita quanto o próprio empreendedor contra fraudes e acessos indevidos.

Smartphone mostrando níveis da conta gov.br O processo pode parecer um obstáculo a mais à primeira vista, mas representa segurança e seriedade: só o titular do CNPJ consegue autorizar movimentações sensíveis. E, acredite, ajustar para esses níveis é mais fácil do que muitos pensam, bastando validar dados no próprio aplicativo ou em um posto autorizado. Esse aspecto, geralmente, é esquecido por quem se apressa em pedir restituição, e pode frustrar quem não está preparado.

  • Conta gov.br nível Prata: pode ser conquistada pela validação facial ou internet banking.
  • Conta gov.br nível Ouro: exige validações extras, normalmente via certificado digital.

Para muitos, tudo pode ser feito em menos de dez minutos, direto pelo celular. Para escritórios contábeis, vale avisar seus clientes antes da necessidade: quando a urgência surgir, eles já terão como acessar — sem atrasos.

Como baixar e usar o novo app mei

Muita gente só descobre a existência do aplicativo quando está em situação de apuro. Mas o novo App MEI está disponível gratuitamente para qualquer dispositivo Android ou iOS, basta procurar na loja de aplicativos pelo nome MEI, sempre conferindo o desenvolvedor “Serviços e Informações do Brasil”.

Instalação rápida, acesso seguro

  1. Abra a Play Store (Android) ou App Store (iOS).
  2. Procure por MEI e confirme o desenvolvedor oficial.
  3. Instale o app, que pesa pouco e roda bem mesmo em celulares mais antigos.
  4. No primeiro uso, é preciso entrar com a sua conta gov.br — se não tiver uma, é possível criar na hora.
  5. Navegue pelos menus principais: pagamentos, débitos, declarações de benefícios e autenticações de segurança. Tudo com interface repaginada, intuitiva e em português claro.

Por ser uma solução oficial do Governo Federal, todas as informações são sincronizadas em tempo real com o Portal do Empreendedor. Isso garante que não há desencontro de informações entre o que foi pago, declarado ou solicitado — um alívio para quem precisa de controle e transparência.

O impacto da digitalização no cotidiano do mei

O movimento de digitalização chegou para ficar, principalmente para pequenos negócios. E isso faz total sentido: a base de MEIs no Brasil cresce rápido e diariamente. Segundo dados do Governo Federal, em 2024 o país ultrapassou a marca de 15 milhões de microempreendedores individuais ativos.

  • Cada MEI é uma pessoa buscando autonomia e praticidade.
  • A maioria desses empresários depende de soluções digitais para garantir que tudo esteja em ordem no dia a dia.
  • O novo App MEI, ao simplificar pagamentos, declarações e regularização, representa menos tempo com burocracia e mais tempo no core do negócio.

Esse caminho vai ao encontro da filosofia da Robolabs: menos ações mecânicas e repetitivas, mais espaço para pensamento estratégico e humano. Se um app resolve a parte rotineira, o empreendedor pode investir seu tempo no que realmente faz diferença—atuar com criatividade, cuidar dos clientes, desenhar novas ofertas.

O papel do contador na era do app mei

Se antes os escritórios contábeis eram sinônimo de resolver pepinos de documentação, hoje o papel mudou. Com o novo App MEI disponível e cada vez mais robusto, os contadores podem adotar uma postura mais consultiva: orientar o cliente sobre as funcionalidades, como acionar o débito automático, quando declarar benefício e até como consolidar débitos.

Para os contadores, conhecer o App MEI e todos os seus detalhes virou diferencial competitivo. E os clientes, cada vez mais digitais, esperam essa proatividade. Explicar como evitar erros, encaminhar tutoriais simples, antecipar dúvidas — tudo isso aproxima o profissional da rotina do MEI.

O contador deixa de ser resolvedor de problemas e passa a ser parceiro estratégico.

O impacto é tão significativo que vemos paralelos com o que a Robolabs promove: quando a tecnologia cuida do operacional, sobra tempo para a estratégia. Esse é o novo papel do contador, e, também, a grande vantagem do microempreendedor individual moderno.

O futuro dos microempreendedores: menos burocracia, mais tempo para crescer

A tendência dos aplicativos oficiais é só aumentar — e com razão. O que antes era difícil, agora está ao alcance de qualquer pessoa com smartphone. E, à medida que funções vão sendo incorporadas (quem sabe, em breve, acesso a relatórios de faturamento e declarações anuais direto do app?), o sonho de uma contabilidade simples vira realidade.

Pensando nisso, profissionais que buscam transformar o setor contábil usando ferramentas digitais têm muito a aprender com esse movimento. Na Robolabs, nosso objetivo é bem parecido: “Libertar humanos de serem robôs”. Soluções como o App MEI mostram que, mesmo em estruturas grandes como o governo federal, já é possível usar tecnologia para dar autonomia e clareza para quem empreende.

Ao final, o avanço do App MEI reforça o recado: o mercado está mudando, e quem acompanha de perto essas mudanças sai na frente. É hora de pensar em digitalização como estratégia, não mais como obrigação.

Mude sua rotina. Assuma o controle da sua contabilidade.

Faça parte desse novo momento

O lançamento da nova versão do App MEI não é apenas uma novidade tecnológica — é um convite à transformação. Tudo ficou mais confortável e mais seguro para o microempreendedor individual e para os contadores atentos às tendências digitais. Se você quer ver esse mesmo espírito de inovação invadindo todo o setor contábil e fiscal da sua empresa, vale conhecer a proposta da Robolabs. Nossos robôs digitais personalizados já estão ajudando muitos profissionais a saírem da rotina mecânica e ganharem mais tempo para pensar grande.

Instale o novo App MEI, simplifique sua rotina e aproveite para transformar também os processos do seu negócio. Conheça as soluções da Robolabs e liberte-se do trabalho robótico.