Cresce o uso de RPA no mundo e no Brasil

Nos últimos anos, percebi um movimento intenso nos bastidores das empresas brasileiras. O chamado avanço da automação robótica de processos, mais conhecido como RPA, não é mais uma aposta do futuro. É, agora, uma realidade nos escritórios, nos setores administrativos e financeiros. E esse movimento tem mostrado força para continuar crescendo em 2024 e 2025. Escrevo a seguir tudo o que observei, vivi e aprendi, com olhos atentos às necessidades do mercado e, claro, à atuação da Robolabs, que acompanha de perto e até impulsiona essas transformações.

O que é automação robótica de processos?

Sempre que alguém me pergunta o que exatamente representa a automação robótica de processos, gosto de responder assim: é quando programas de computador, ou “robôs de software”, passam a executar tarefas padronizadas ou repetitivas, antes feitas por pessoas. Os exemplos são inúmeros e, a cada conversa que tenho, descubro outros possíveis. Em resumo, trata-se da implementação de soluções digitais capazes de interagir com sistemas, preencher planilhas, enviar e-mails rotineiros ou processar dados em volume, tudo sem descanso ou distração.

No início, as grandes empresas foram as principais entusiastas dessa automação. Porém, nos últimos anos, acompanhei de perto escritórios de todos os portes, inclusive os contábeis, buscarem automatizar etapas e processos, impulsionados pela necessidade de modernização.

A automação não tira empregos, ela liberta pessoas das tarefas menos criativas.

Por que o uso de automação cresce tanto no Brasil?

Não há um motivo só, mas um conjunto de fatores que se combinam. No meu contato com stakeholders e líderes de projetos, notei quatro razões principais para esse avanço acelerado da automação robótica de processos no Brasil:

  • Busca intensa por digitalização e agilidade em ambientes cada vez mais conectados.
  • Redução de erros por meio da padronização e da lógica dos robôs de software.
  • Liberação dos profissionais para tarefas que exigem criatividade, análise crítica e tomada de decisão.
  • Vantagem competitiva: quem automatiza se ajusta mais rápido às oportunidades do mercado.

Some a isso a chegada da hiperautomação. Recentemente, essa conversa ganhou tom diferente: não basta apenas automatizar processos, agora é preciso combinar automação robótica a inteligência artificial, uma combinação que torna robôs digitais ainda mais “espertos” e adaptativos, permitindo que lidem com informações não estruturadas ou com variadas exceções.

Panorama do mercado brasileiro de automação

Nas minhas pesquisas, cruzando dados de consultorias e órgãos de tecnologia, notei que o mercado brasileiro de automação robótica segue em trajetória ascendente. Diversos setores vêm adotando robôs digitais. Inclusive, a área contábil e as funções administrativas financeiras têm sido destaque pelas particularidades do volume de dados que movimentam, e do nível de exigência fiscal e regulatória do país.

Segundo algumas estimativas divulgadas em eventos e publicações especializadas, as empresas brasileiras caminham para destinar fatias ainda maiores de seus orçamentos em tecnologia para automação e digitalização de processos. Não é por acaso. Até mesmo pequenas empresas passaram a olhar com mais carinho para a automação, especialmente quando interessados observam a proposta de valor oferecida por soluções como a da Robolabs.

Robô digital atuando em escritório contábil As principais razões para empresas investirem em automação digital

Se eu tivesse que elencar as razões mais citadas pelas empresas que investem em automação digital, certamente chegaria a estas cinco:

  1. Redução de custos: quando a automação executa rotinas no lugar de humanos, sobra tempo para que os profissionais se dediquem a tarefas de maior valor.
  2. Agilidade nos processos, eliminando gargalos e atrasos muitas vezes vistos como “normais”.
  3. Minimização do risco de falhas humanas, especialmente em atividades repetitivas.
  4. Capacidade de resposta mais rápida ao cliente, interno ou externo.
  5. Escalabilidade: quando um negócio cresce, não precisa multiplicar a equipe no mesmo ritmo para dar conta da demanda.

Vejo, inclusive, que a redução do retrabalho e o aumento da precisão são efeitos que motivam ainda mais projetos de automação, já que muitos gestores passaram boas horas corrigindo erros que poderiam ter sido evitados.

Transformação digital: um caminho sem volta

Conversando com gestores, participando de encontros setoriais e acompanhando histórias de clientes, percebo um consenso: a automação, aliada à digitalização dos processos internos, está deixando de ser um diferencial e está se tornando praticalmente obrigatória para empresas que querem sobreviver à nova lógica do mercado. O antigo paradigma, em que trabalho repetitivo era sinônimo de produtividade, ficou para trás.

Hoje, escritórios contábeis, departamentos financeiros e áreas administrativas já não se encantam apenas com a promessa de economia de tempo. Eles querem processos mais confiáveis, rastreáveis, menos expostos a riscos fiscais e, principalmente, com potencial de escalar sem aumento desproporcional de custos.

Transformar processos é abrir espaço para que as pessoas brilhem no que fazem de melhor.

A hiperautomação no centro das conversas

Nos últimos dois anos, percebi um aumento considerável nas conversas sobre hiperautomação. O termo pode soar técnico, mas, de forma simples, corresponde à integração da automação robótica com ferramentas mais avançadas, como aprendizado de máquina, inteligência artificial e reconhecimento de padrões, permitindo que o robô digital tome decisões mais complexas ou trabalhe em fluxos dinâmicos.

  • Capacidade de analisar documentos e extrair informações de diferentes formatos.
  • Processamento autônomo de e-mails e respostas a solicitações que antes exigiam intervenção humana.
  • Identificação proativa de oportunidades para aprimorar rotinas já automatizadas.
  • Interação natural com sistemas legados, sem demandar grandes reestruturações.

Nessa linha, costumo dizer que o caminho natural da automação é se unir à inteligência artificial, em um processo de maturidade digital que só tende a se aprofundar nos próximos anos.

Contabilidade: por que ganha tanto com automação?

Sempre tive um olhar atento à rotina dos escritórios contábeis. É um ambiente que lida com grandes volumes de dados, prazos rígidos, regras fiscais frequentemente atualizadas e muita cobrança por precisão.

Por isso, acredito que há uma grande sinergia entre contabilidade e automação digital. A quantidade de tarefas mecânicas, como importação de notas, alimentação de sistemas, conferência de lançamentos, geração de guias e relatórios, é enorme. Libertar esses profissionais dessas obrigações já virou consenso entre quem quer modernizar a gestão contábil.

Vi muitos escritórios dobrarem a satisfação dos seus times quando implantaram robôs digitais personalizados. As pessoas tornam-se mais engajadas, sentem-se valorizadas e passam a dedicar muito mais tempo à análise de dados ou ao atendimento consultivo de clientes.

Representação digital da inteligência artificial atuando em contabilidade Os impactos diretos na rotina das empresas

Após acompanhar cases e conversar tanto com gestores de grandes empresas quanto de pequenos escritórios, observei alguns impactos que se repetem:

  • Queda expressiva no tempo de processamento de tarefas administrativas.
  • Redução do número de equívocos provocados por distração ou cansaço.
  • Maior nivel de detalhamento em relatórios financeiros, com rastreamento total das ações realizadas.
  • Melhoria perceptível no clima organizacional, já que colaboradores sentem-se menos pressionados por demandas repetitivas ou urgentes.
  • Conquista de prazos mais justos e menos stress nas datas de fechamento fiscal e contábil.

Na prática, percebi que automatizar fluxos tirou uma carga de preocupações dos ombros de quem trabalha com contabilidade, especialmente em períodos críticos do ano, como encerramento de exercícios ou datas de entrega de obrigações acessórias.

Quais tarefas são mais automatizadas?

Apesar da flexibilidade dos robôs digitais, algumas atividades costumam ser priorizadas para a automação, principalmente nos setores administrativos e contábeis:

  • Entrada e validação de dados em sistemas internos.
  • Controle de documentos fiscais, notas eletrônicas e comprovantes.
  • Envio e recebimento automatizado de relatórios para clientes ou órgãos governamentais.
  • Monitoramento e envio de alertas para eventos críticos.
  • Preparação de planilhas, conciliações bancárias e controles financeiros rotineiros.

Essas tarefas demonstram que não se trata de substituir as pessoas, mas de dar novos contornos ao trabalho, onde a atuação humana passa a ser muito mais estratégica e menos operacional.

Automação de processos não substitui o humano, transforma o ambiente de trabalho.

Robolabs: na frente na automação para contabilidade

Ao longo da minha trajetória, tive contato com diferentes soluções, mas há algo especial quando penso na Robolabs. Falo isso porque acompanhei como a empresa se especializou em criar robôs digitais sob medida, desenhados para a realidade de cada cliente, principalmente para escritórios contábeis e áreas financeiras.

O sistema de contratação é simples: mensalidade fixa e transparente, sem surpresas de custos de implantação. Gosto do foco em resolver o problema na raiz, e não apenas tratar do sintoma. Outro diferencial que sempre me chama atenção: quanto mais empresas compartilham o mesmo processo digitalizado, mais forte e inteligente o robô se torna, aumentando o retorno sobre o investimento de todos os envolvidos.

Já vi, na prática, como o atendimento próximo, a adaptação real às rotinas dos clientes e a preocupação em “libertar humanos de serem robôs” fazem a diferença. Não é só tecnologia pela tecnologia, é modernização com propósito.

Integração da automação com inteligência artificial: o próximo passo

Quando converso com gestores atentos às tendências, é unânime: a jornada não acaba na automação. O passo seguinte, que já está acontecendo, é integrar recursos de inteligência artificial ao ambiente de trabalho automatizado.

Na prática, isso abre caminho para robôs digitais que conseguem:

  • Entender documentos não padronizados e extrair dados de diferentes fontes.
  • Aprender com casos atípicos para aprimorar rotinas automaticamente.
  • Responder a solicitações internas e externas de forma personalizada, por diferentes canais (e-mail, plataformas, sistemas de mensageria).
  • Identificar padrões e sugerir melhorias em processos recorrentes.

Todas essas aplicações já são reais e podem ser implementadas em escritórios contábeis hoje, elevando a automação a outro patamar.

Os mitos e verdades sobre automação digital

Nessas inúmeras conversas que mantenho com empresários, sempre surgem dúvidas e até um certo medo de iniciar projetos de automação. Trago aqui alguns mitos e verdades que ouvi e vivenciei:

  • “Robôs vão tirar empregos.” Essa é uma meia-verdade. Robôs de software não substituem talentos, mas liberam as pessoas das tarefas mais repetitivas e, muitas vezes, cansativas.
  • “Automação é só para grandes empresas.” Errado. Hoje, qualquer escritório, independente do porte, pode contar com automação personalizada para suas rotinas.
  • “Robôs cometem erros?” Eles seguem regras predefinidas e, se algo fugir muito do previsto, enviam alertas para revisão humana. O índice de acertos é alto justamente porque robôs não se distraem ou cansam.
  • “Automatizar custa caro e demora muito.” Com soluções por assinatura e sem taxas de implantação, como as que conheço da Robolabs, tornou-se acessível dar o primeiro passo.

Equipe empresarial diversa analisando automação robótica Como escolher uma solução de automação?

Após acompanhar muitos projetos, percebi que algumas perguntas fazem diferença na hora de escolher um parceiro para automação:

  • O robô digital é personalizável ao meu fluxo de trabalho?
  • Existe suporte local, atento à legislação e aos detalhes fiscais do Brasil?
  • O modelo de contratação é transparente, com custos definidos?
  • Qual o tempo médio para implantação das soluções?
  • Outras empresas do meu segmento também adotam a solução?

Essas perguntas tornam muito mais fácil identificar se a automação será, de fato, um investimento inteligente e duradouro.

O futuro da automação digital no Brasil

Quando olho para 2024 e 2025, meu diagnóstico é otimista. O país amadureceu em termos de inovação digital. Já vi até mesmo setores mais tradicionais abrirem espaço sem medo para robôs digitais atuarem junto às equipes humanas.

A expectativa é um movimento ainda mais intenso de digitalização, promovendo relações mais horizontais entre empresas, clientes e fornecedores. Isso porque a automação se integra a soluções de análise de dados, inteligência artificial, experiência do cliente e comunicação instantânea.

Mas o salto mais interessante talvez seja o cultural. O preconceito com a “robotização” do trabalho perde força quando empresas percebem os ganhos práticos. Os relatos de profissionais que passaram a se dedicar mais à análise, planejamento e inovação confirmam que, em muitos casos, a automação reflete em valorização humana.

O futuro do trabalho é inteligente e humano, com apoio dos robôs digitais.

Como começar a automação no escritório contábil?

Vejo muitos gestores se perguntando por onde começar. A resposta não é única, mas alguns passos iniciais ajudam:

  • Mapeie as tarefas rotineiras que tomam mais tempo dos profissionais.
  • Identifique etapas manuais com alta frequência de erros.
  • Converse com equipes para entender os maiores pontos de insatisfação.
  • Busque soluções que permitam começar aos poucos e expandir conforme os ganhos aparecem.
  • Procure parceiros que falem a mesma “língua” do seu negócio e ofereçam suporte próximo.

Na Robolabs, por exemplo, percebo um compromisso contínuo de construir automações em parceria com o cliente, considerando as particularidades de cada processo e mantendo o foco na essência humana da contabilidade.

Por que esse movimento não deve desacelerar?

A digitalização dos negócios, com apoio de robôs digitais, ganhou relevância por diversos motivos. Com as constantes mudanças regulatórias, concorrência mais acirrada e aumento do volume de dados, quem investe em automação ganha tempo para pensar o futuro.

Além disso, a experiência dos últimos anos mostrou que escritórios preparados para mudanças são mais resilientes e ágeis, mesmo em cenários de incerteza. E, claro, clientes e stakeholders passaram a valorizar ainda mais a entrega rápida, segura e transparente de resultados.

Diante desse cenário, minha percepção é clara: o uso de automação robótica de processos, especialmente nos escritórios contábeis e áreas administrativas, não apenas crescerá, mas se tornará a base para novos modelos de trabalho.

Conclusão: O próximo passo para escritórios e áreas administrativas

A automação robótica de processos conquistou um espaço definitivo na economia brasileira. Quem já iniciou a jornada, colhe benefícios tangíveis: redução de custos, diminuição de erros, equipes mais satisfeitas e, principalmente, liberdade para trabalhar de forma mais analítica e estratégica.

Na minha experiência, a capacidade de adaptar soluções ao cenário brasileiro faz muita diferença. Vejo todos os dias os benefícios de robôs digitais criados sob medida, como os da Robolabs, que atuam como colaboradores digitais e crescem junto do negócio dos seus clientes.

Libertar humanos de serem robôs é o novo normal.

Se você deseja saber como a automação pode transformar a rotina do seu escritório contábil ou de sua área administrativa, convido você a conhecer mais sobre o que a Robolabs faz. Atuamos para que profissionais possam dedicar o seu tempo ao que realmente faz diferença: criatividade, estratégia e atendimento humanizado.