Quais os riscos diretos para escritórios que ignoram a automação

Ao longo de muitos anos trabalhando ao lado de escritórios contábeis e administrativos, vi de perto a maneira como processos repetitivos consomem o tempo e as oportunidades das equipes. Reflito muito sobre como, apesar do avanço das soluções digitais, parte do setor ainda ignora o potencial das tecnologias de automação, especialmente soluções personalizadas como as oferecidas pela Robolabs, que não só criam robôs digitais sob medida, mas também buscam descomplicar e humanizar o trabalho. Decidi compartilhar neste artigo minha perspectiva sobre os riscos diretos, inclusive alguns invisíveis à primeira vista, que correm os escritórios que escolhem ficar à margem desse movimento.

Por que tanta resistência à automação?

Sempre me perguntei: se automação é tão benéfica, por que tantos escritórios resistem? Indo além do medo da mudança, noto que há receio de depender demais de tecnologia, dúvidas sobre custos ou simplesmente falta de informação sobre como plataformas de automação de processos (como RPA e BPA) podem, de fato, transformar as rotinas diárias.

É comum ouvir frases como: “Funcionamos bem do jeito que está” ou “Temos nossos controles, não precisamos mudar.” Será? Já testemunhei casos em que um simples erro manual custou horas, ou dias, de retrabalho e prejuízos que poderiam ser evitados por pequenas automações específicas.

A rotina repetitiva esconde seus verdadeiros custos.

O que significa ignorar automação no contexto atual?

Hoje, o cenário de trabalho está especialmente dinâmico. Segundo minhas pesquisas, o movimento de adoção tecnológica nas áreas de escritórios está acelerando de forma inédita, puxado pela convergência entre plataformas de automação e Inteligência Artificial.

Se há poucos anos a automação parecia restrita a grandes corporações, agora vejo escritórios de todos os portes experimentando soluções baseadas em RPA e BPA. Aqueles que ignoram esse avanço estão, na verdade, tomando uma decisão de permanecer no passado e comprometer seu futuro, e talvez não percebam a dimensão disso.

Pilhas de papéis em mesa de escritório antigo Riscos diretos de ignorar a automação: minha análise

Retrabalho e erros humanos acumulados

Começo por esse ponto porque vivi situações assim frequentemente: lançamentos manuais de dados, controles de planilhas que se perdem facilmente e aquele clássico erro de digitação que passa despercebido até gerar um grande problema fiscal.

Quando o volume de tarefas aumenta, o risco de erro, atraso e retrabalho cresce exponencialmente nos processos manuais.

  • Digitação e conferências repetidas;
  • Perda de documentos importantes;
  • Falhas no controle de prazos (tributos, obrigações acessórias etc.);
  • Desalinhamento entre setores por falta de atualização instantânea.

Ao contrário, ferramentas que combinam automação de tarefas rotineiras e padronização digital praticamente eliminam erros desse tipo, além de liberarem o time para focar no que realmente agrega valor, como análise e relacionamento com o cliente.

Aumento de custos: o efeito invisível

Talvez nem sempre se perceba, mas manter processos excessivamente manuais é caro. Custos como hora-homem, impressões, retrabalho e até reuniões improdutivas se acumulam mês a mês.

O dinheiro que sai do caixa nunca volta sozinho.

É curioso pensar, já vi escritórios gastando milhares por ano com tarefas que poderiam ser automatizadas com investimento bem menor em automação de processos. No final, o escritório que não investe nesse tipo de solução perde não só tempo, mas numericamente dinheiro em folha, papel, espaço físico, treinamentos e, claro, oportunidades de faturamento por não conseguir atender a mais clientes sem inflar o quadro de funcionários.

Redução da competitividade diante das novas tendências

Todos escutamos falar sobre o quanto o setor contábil está se transformando, mas, honestamente, vejo que há uma parcela resistente. No entanto, o mercado não espera. Escritórios atrasados digitalmente passam impressão antiquada, enquanto aqueles que evoluem para o novo paradigma ganham reconhecimento e atraem clientes mais exigentes.

O escritório que não se atualiza perde tanto clientes quanto colaboradores, que buscam ambientes mais modernos.

  • Perda de oportunidades de captar clientes de maior porte;
  • Dificuldade em reter talentos;
  • Menos oportunidades de parcerias com empresas de tecnologia e startups;
  • Desvalorização da própria marca.

Baixa adaptabilidade e potencial de crescimento limitado

O futuro é mesmo incerto, não dá pra prever que obrigações fiscais ou regulamentações novas surgirão, mas sei que a velocidade das mudanças não vai diminuir. Escritórios que ainda atuam de forma engessada simplesmente não conseguem responder a essas demandas sem, literalmente, sacrificar a saúde dos colaboradores.

Plataformas com robotização e automação, como as feitas sob medida pela Robolabs, permitem que o escritório adapte fluxos de trabalho rapidamente, basta ajustar robôs digitais para responder a regras novas, sem sobrecarregar ninguém.

Profissional ajustando fluxo digital em painel de controle Perda de inteligência estratégica do escritório

Vou contar um caso rápido: uma vez, em um escritório parceiro, toda análise de dados dependia de horas compilando planilhas e imprimindo relatórios. A visão era sempre atrasada e baseada em conjuntos de dados já antigos. Deixando de lado a automação, o escritório não conseguia identificar tendências de faturamento, gargalos ou oportunidades de reduzir custos. Resultado? Decisões lentas e, por vezes, arriscadas.

No cenário moderno, a inteligência de dados está diretamente ligada à capacidade do escritório de automatizar sua coleta, integração e análise.

Sem recursos digitais integrados, não existe visão antecipada das necessidades do cliente, nem das oportunidades que surgem a partir do próprio fluxo operacional. Já com automação, é possível consolidar informações de várias fontes em relatórios claros e práticos, baseando decisões em fatos, não suposições.

Incapacidade de acompanhar a evolução do cliente

Os clientes também mudaram. Em minha experiência, até clientes tradicionais pedem hoje respostas rápidas, clareza de informações e acesso a documentos digitais. Empresas e empresários buscam parceiros que estejam preparados para integrar sistemas, compartilhar dados e entregar valor ágil.

Ignorar automação impede, por exemplo:

  • Envio automático de documentos e contratos digitais;
  • Atualizações de status em tempo real;
  • Respostas a demandas inesperadas sem sobrecarga de equipe;
  • Personalização de relatórios e dashboards;

E aí, quando menos se espera, aquele cliente antigo migra para outro escritório, e, de novo, o risco está lançado.

O cliente quer agilidade e você está parado no tempo.

Impactos sobre o bem-estar dos colaboradores

Algo que eu não posso deixar de citar: escritórios que insistem no modelo tradicional acabam sobrecarregando seus times. Sabe aquela sequência sem fim de tarefas operacionais, controles de papelada, e a pressão constante de prazos? Tenho visto muitos profissionais adoecendo em ambientes assim. Ausências por estresse, rotatividade alta ou até desmotivação generalizada se tornam rotina.

Quando a automação elimina atividades repetitivas, libera tempo para que as pessoas desenvolvam novas habilidades, relacionamento, consultoria contábil, pesquisa tributária, etc. Esse tipo de ambiente é valorizado por quem busca um emprego onde possa crescer.

Consequências diretas para o ambiente organizacional

  • Aumento de erros por fadiga;
  • Burnout entre analistas e líderes;
  • Maior dificuldade para inovar;
  • Perda de conhecimento importante para o negócio (quando bons colaboradores saem).

Equipe desmotivada e cansada trabalhando em escritório Desvantagem fiscal e operacional pela lentidão

Ninguém discorda: a legislação fiscal brasileira é mutante. Quando novas normas são publicadas, quem depende de processos manuais precisa de tempo para adaptar controles e procedimentos internos. Isso gera riscos de atraso em obrigações, multas, notificações e até perda de credibilidade com a Receita.

Soluções digitais permitem implementar mudanças rapidamente, sem correr riscos desnecessários. Por exemplo, a Robolabs configura RPAs para adaptar fluxos no mesmo mês em que as novas exigências entram em vigor, o que seria impossível sem automação.

Consequências financeiras das falhas fiscais

  • Multas por atraso em declarações;
  • Retrabalho para correções de arquivos enviados incorretamente;
  • Desgaste na relação com órgãos públicos e clientes;
  • Piora na reputação e dificuldades em futuras licitações.

Inviabilidade do home office e trabalho híbrido

O futuro do trabalho inclui flexibilidade. Quando não existe automação, processos dependem da presença física de funcionários dentro do escritório, limitando a opção por home office ou trabalho híbrido, mesmo quando isso atenderia melhor os interesses da equipe e do próprio negócio.

Com ferramentas digitais, o acesso às informações é seguro, remoto e eficiente. Isso permite que tarefas administrativas, contábeis e financeiras sejam distribuídas em equipes que podem trabalhar de casa ou de diferentes cidades, aumentando tanto o alcance quanto a satisfação dos funcionários.

Pessoa trabalhando em home office com telas digitais Cenário para 2026: o que esperar do futuro da automação?

Fazendo um exercício de imaginação embasado em tendências, vejo que até 2026 a integração entre inteligência artificial, automação por meio de plataformas de processos (como RPA e BPA), cloud e análise de dados será não apenas comum, mas inevitável para quem quer sobreviver no setor.

Poucos acreditavam que escritórios pequenos poderiam ter acesso a IA aplicada, mas já vejo ferramentas simples e acessíveis crescendo rapidamente. A busca não é mais só por redução de custos ou ganho de tempo. É por flexibilidade, agilidade, insights e capacidade de adaptação em real time, seja qual for a demanda dos clientes.

Nesse contexto, Robolabs se coloca na vanguarda, desenvolvendo soluções personalizadas que permitem aos escritórios focar o que realmente importa: o trabalho humano, criativo e estratégico.

Algumas tendências que ganharão força até lá

  • Robôs digitais que se comunicam diretamente com os sistemas dos clientes;
  • Métricas e alertas automáticos para prevenir falhas ou atrasos fiscais;
  • Relatórios gerados instantaneamente a partir do comportamento dos clientes;
  • Integração entre aplicativos financeiros, bancos e o próprio escritório;
  • Reconhecimento de documentos e automação de respostas personalizadas.

Quem ignora a automação hoje, corre para sobreviver amanhã.

Como mudar de rota: minha sugestão prática

Se me perguntassem como um escritório pode começar a migrar, eu sugeriria um pequeno diagnóstico: quais tarefas mais repetitivas consomem tempo da equipe? Quais são os maiores gargalos de comunicação e onde ocorrem os principais erros operacionais?

É por aí que se inicia. Identificar etapas que podem ser robotizadas, procurar soluções como as da Robolabs, investir pouco a pouco em treinamento digital e oferecer ao time a chance de agir de maneira mais estratégica. Isso, sim, muda o jogo, e coloca o escritório numa trilha de crescimento sustentável.

Passos básicos para não cair nessa armadilha

  1. Mapear os processos repetitivos e propensos a falhas;
  2. Buscar soluções customizadas em automação, priorizando aquelas que dispensam implantação complexa ou custos adicionais imprevisíveis, como faz a Robolabs;
  3. Envolver a equipe desde o início, garantindo que todos participem da transformação;
  4. Medir resultados e ajustar o que for preciso, mantendo o ciclo de melhoria contínua.

O papel do gestor nesse novo cenário

A experiência me mostra que a liderança é quem define o futuro do escritório. Mudar processos exige coragem para sair da zona de conforto e apostar no desenvolvimento dos profissionais. Dá trabalho no começo. Mas o resultado compensa.

Quando a automação começa a rodar, os próprios colaboradores sugerem novas melhorias. Tudo fica mais fluido, menos sujeito a crises. O gestor passa a ser mais treinador do que fiscal, e isso é libertador para todos.

Automação é sobre liberar pessoas para pensar.

Considerações finais: risco de ficar para trás é real

Ao longo deste texto, tentei mostrar como ignorar a automação de processos não só traz riscos concretos, mas, na minha opinião, limita a chance de escritórios sobreviverem e prosperarem nos próximos anos. O investimento nesse tipo de transformação não é mais um diferencial: é condição para continuar relevante, evitar prejuízos e criar ambientes de trabalho onde pessoas querem permanecer e evoluir.

A Robolabs nasceu exatamente desse propósito: libertar humanos de tarefas repetitivas e mecânicas, abrindo espaço para o que só pessoas podem fazer, pensar, decidir, criar e inovar. Se você percebe que seu escritório está sentindo os sintomas descritos aqui, talvez seja a hora de conhecer nossas soluções, entender como um processo personalizado de automação pode mudar o rumo do seu negócio e investir em um futuro mais sustentável.

Deixo meu convite: venha conversar conosco, traga suas dores e desafios. Juntos, podemos redesenhar o jeito de trabalhar, colocando a tecnologia a favor dos resultados e das pessoas. Não perca a oportunidade de dar esse passo antes que o risco se torne realidade.

Automação: 5 sinais para transforme sua equipe em analistas, não apenas operadores!

No universo contábil, eu vivi grandes mudanças: papéis viraram dados digitais, fichas deram espaço a painéis cheios de números atualizados em tempo real. Só que, mesmo diante de tantas novidades, vejo muitos escritórios que ainda insistem em repetir velhos padrões. Fazem tudo igual aos anos 1990, só que usando computador no lugar da caneta.

Por que isso acontece? Em minhas conversas e experiências, percebo que a mente “robotizada” domina quando faltam coragem, visão ou conhecimento sobre como a contabilidade pode virar um serviço realmente consultivo, preparatório e analítico. Ainda é comum ver equipes fazendo atividades manuais, repetitivas, sem espaço para criatividade e análise aprofundada. Sinais de que o escritório pensa como robô aparecem no dia a dia, às vezes até disfarçados de dedicação ou zelo. Ao detectar esses sinais, fica mais fácil trilhar o caminho da verdadeira transformação digital contábil.

Eu listei abaixo os cinco sinais que, na minha visão, mostram que um escritório contábil está parado no tempo, ou seja, ainda age mais como máquina do que como cérebro humano. Talvez você se reconheça em alguns deles. Não há problema: reconhecer o problema é sempre o começo de qualquer solução real.

1. Trabalho repetitivo ocupa grande parte do tempo

Um sinal claro de mentalidade robotizada no escritório de contabilidade é quando o volume de tarefas repetitivas domina as jornadas. Falo da rotina de alguém que passa o dia inteiro inserindo dados manualmente, processando documentos um a um, conferindo campos em planilhas e reexecutando passos já conhecidos, sempre igual, dia após dia.

Pessoa digitando dados em uma planilha contábil Numa dessas manhãs, sentado ao lado de uma colega, contei ao todo mais de 40 lançamentos iguais feitos manualmente. Perguntei se aquilo trazia alguma vantagem ou aprendizado, e ela só respondeu: “Sempre fizemos assim, é seguro.” A verdade é que, ao centralizar esforço em tarefas mecânicas, o escritório deixa de lado a análise crítica, a criatividade e até o contato mais próximo com o cliente.

Veja abaixo comportamentos comuns ligados ao excesso de tarefas repetitivas:

  • Lançamentos contábeis idênticos feitos um a um, ao invés de importar dados de um sistema.
  • Emissão manual de notas fiscais, mesmo já existindo integrações automatizadas no mercado.
  • Conciliações bancárias feitas linha a linha, sem uso de ferramentas mais inteligentes.
  • Conferência de documentos fiscais impressos, digitando cada campo novamente.

Na minha experiência, quando a maior parte das pessoas está presa nesse ciclo, não sobra tempo para pensar estratégias, analisar tendências ou criar relatórios especiais para os clientes. É como se o conhecimento técnico fosse usado apenas para manter engrenagens rodando, e não para gerar visão de negócio.

Pergunto: sua equipe dedica quanto tempo por semana a atividades previsíveis, que poderiam ser automatizadas? Já pensou quanto investimento de tempo está sendo desperdiçado nisso?

Libertar o time do repetitivo é dar espaço para análise e visão.

2. Medo de mudar processos e testar novidades

O segundo sinal aparece em conversas sobre mudança e inovação. Quando sugiro a implantação de novas ferramentas, muita gente reage com um misto de desconfiança e insegurança. O medo de abrir mão de um método antigo, mesmo ele não sendo eficiente, bloqueia o avanço. E quando percebo isso, vejo que o raciocínio ainda segue uma lógica robótica, rígida e preocupada mais com o que pode dar errado do que com o que pode evoluir.

Na contabilidade digital atual, é comum encontrar resistência diante de palavras como “fluxo automatizado”, “integração”, “robô” ou “solução inteligente”. Explico: a insegurança surge por medo de perder o controle, de não confiar em processos que não tenham sido conferidos manualmente, ou de não enxergar todo o movimento de documentos como antes.

Será que não estamos só transferindo o medo do erro para o medo da mudança?

Aqui estão exemplos dessa resistência, que eu já vivi e presenciei:

  • Recusa repetida em participar de treinamentos sobre novos sistemas.
  • Achismos sobre automação ser um “risco desnecessário” ou “muito caro para pouca vantagem”.
  • Preferência declarada pelo método antigo, mesmo ele tendo mais falhas ou lentidão.
  • Medo de perder o posto de trabalhar manualmente, por crer que a tecnologia “tira emprego”.

Quero salientar: na minha jornada, toda melhoria real exigiu algum incômodo inicial. Mas sempre achei que investir em formas de trabalho mais inteligentes abre portas para crescimento, valorização do serviço e liberdade de atuação. Mudar processos é abrir caminho para uma contabilidade menos operacional e mais estratégica.

3. Falta de integração entre sistemas e pessoas

O terceiro indicativo está no modo como dados, informações e pessoas circulam dentro do escritório. Se tudo permanece fragmentado, ou seja, cada área faz seu trabalho e repassa para a próxima sem diálogo, sem sistemas compartilhados e sem trocas proativas, o ambiente vira um conjunto de ilhas. E nessas ilhas, reina a lógica do robô: cada pessoa faz sua “função” sem entender o todo, repetindo instruções sem questionar a lógica ou o resultado final.

Equipe contábil trabalhando separada em diferentes mesas Nos meus atendimentos, vejo escritórios que usam três, quatro, até cinco plataformas diferentes. Nenhuma conversa entre elas. Um trabalhador lança o dado no financeiro, outro repassa por e-mail, a contabilidade retrabalha o mesmo dado, com risco de erro a cada transferência. O retrabalho vira rotina e consome horas preciosas.

Para mim, a ausência de integração elimina a perspectiva estratégica e reforça papéis “pré-programados”, onde ninguém tem autonomia para criar ou sugerir melhorias. O escritório vira uma fábrica, onde cada um aperta seu botão e espera a próxima etapa.

Alguns dos principais sintomas:

  • Uso de planilhas individuais, sem compartilhamento automático de dados.
  • Transporte manual de informações entre departamentos via pendrive ou e-mail.
  • Falta de alinhamento sobre prazos e objetivos comuns entre equipes.
  • Comunicação reativa, só ocorrendo quando surgem problemas e retrabalhos.

Já parou para observar se esse cenário está presente por aí? Um ambiente sem integração compromete a eficiência e bloqueia qualquer visão consultiva, pois tudo é fragmentado e desconectado, igual ao raciocínio dos primeiros computadores, que só faziam o que eram mandados, sem conversar com outros sistemas ou agentes.

Sistemas integrados permitem que pessoas pensem como humanos, não como máquinas.

4. Foco exagerado em obrigações acessórias

Esse é um ponto delicado. Sempre que começo uma conversa com contadores mais experientes, noto uma preocupação quase obsessiva com as obrigações acessórias. Nem questiono sua importância legal e fiscal, mas, em muitos escritórios, todo o planejamento da rotina gira em torno de garantir que cada obrigação seja entregue no prazo, sem erro, sem atraso. O resto fica em segundo, terceiro ou quarto plano.

Esses dias, durante um café, ouvi de uma gerente: “O que importa é o SPED enviado. Se o cliente precisar de análise, a gente vê depois.” Essa frase me fez pensar. Quando o serviço contábil é reduzido à entrega do “obrigatório”, deixamos de lado o papel de analista, conselheiro e parceiro do cliente.

Painel digital mostrando relatórios de obrigações acessórias Pense comigo: se você dedica dias e noites ao cumprimento de obrigações, qual tempo resta para identificar riscos tributários, antecipar oportunidades ou oferecer insights de gestão? Estrategicamente falando, a atividade acessória vira o centro, como se o objetivo fosse “apenas não errar”, não crescer, não inovar.

  • Acompanhamento de obrigações é importante, mas não deve ser o único critério de prioridade.
  • Cliente nota quando o serviço oferecido é apenas “para cumprir tabela”.
  • Pouca ou nenhuma oferta de análises personalizadas ou relatórios de performance.
  • Resistência a realizar reuniões consultivas ou de acompanhamento, pelo excesso de foco operacional.

Na minha trajetória, clientes mais satisfeitos são aqueles que se sentem apoiados em decisões, e não apenas bem informados sobre prazos e autorizações. A rotina mecânica de entregar obrigações consome energia que poderia ser revertida em inteligência de negócios e em uma contabilidade verdadeiramente estratégica.

5. Profissionais sem tempo para desenvolver habilidades humanas

Por fim, chego ao que considero o coração da diferença entre um time robotizado e pessoas de fato atuando em ambiente analítico: o desenvolvimento de habilidades humanas. Imagino, talvez você já tenha ouvido frases como “nunca sobra tempo para cursos”, “análise é só pra diretoria” ou “nosso time não tem perfil de consultor”. Ouvi bastante isso, principalmente em escritórios tomados por excesso de tarefas repetitivas e zero espaço para aprimoramento do time.

Equipe contábil assistindo a treinamento Profissionais apagando incêndios e alimentando planilhas mal têm tempo para conversar por cinco minutos, imagina só parar para estudar ou adquirir novas perspectivas. Só que, para mim, a verdadeira inovação em escritórios contábeis só floresce quando as pessoas podem desenvolver pensamento crítico, criatividade e habilidades de comunicação.

Listei alguns sinais desse bloqueio ao desenvolvimento humano:

  • Agenda sempre lotada de tarefas operacionais, nenhum tempo reservado para treinamentos.
  • Falta de estímulo à troca de experiências e ideias inovadoras entre colegas.
  • Ausência de feedbacks construtivos e conversas sobre crescimento profissional.
  • Não reconhecimento quando alguém propõe soluções criativas, preferindo o “faça como sempre”.

Eu mesmo já fui chamado para palestrar em escritórios e vi salas vazias, porque “era fechamento de folha” ou “fim da obrigação fiscal”. E, sinceramente, admiro quem tenta criar espaço para aprender algo novo, pois a contabilidade, cada vez mais, depende de profissionais que pensam fora da caixa e que entendem o negócio de seus clientes como um todo.

O que muda quando o escritório deixa de pensar como robô?

Quando um escritório contábil elimina estes padrões robotizados, o salto é claro. Tempo livre começa a aparecer, e com ele, a possibilidade de testar, errar, planejar, fazer diferente. A relação com o cliente muda: em vez de simples repassador de obrigações, o contador é visto como parceiro de decisões, alguém que ajuda o empresário a enxergar oportunidades ou evitar riscos.

Experimentei isso, inclusive, na reorganização de processos em alguns projetos. Ao reduzir trabalhos manuais e incentivar treinamentos sobre análise de dados, logo surgiram ideias de novos produtos, relatórios automáticos e até consultorias especializadas. A cultura virou outra: aberta, curiosa e orientada a resultados que vão além do obrigatório.

A automação pensada de forma estratégica entrega tempo para que o ser humano foque no que só ele sabe fazer: interpretar cenários complexos, antecipar tendências, conversar com clientes e encontrar caminhos criativos diante de problemas novos.

Soluções inteligentes liberam nossa mente para o que realmente importa.

Como iniciar a virada para contabilidade estratégica?

Não há receita mágica, nem modelo engessado. O que existe, ao menos na minha experiência, é um conjunto de pequenas atitudes diárias. O primeiro passo costuma ser questionar: “preciso mesmo fazer deste jeito? Para que serve esta tarefa? Eu poderia liberar tempo com alguma automação?” Aos poucos, o time vai absorvendo que automatizar atividades não é perder importância, mas sim ganhar liberdade para atuar em um nível superior.

Veja alguns caminhos que eu já ajudei implementar com sucesso:

  • Mapear todos os fluxos internos e identificar tarefas 100% padrão, que podem virar robôs ou sistemas automatizados.
  • Estimular reuniões rápidas de brainstorming, para discutir como cada área pode reduzir retrabalho ou tarefas manuais.
  • Buscar ferramentas que integrem áreas, dados e pessoas, reduzindo ilhas de informação.
  • Abrir espaço fixo na agenda para treinamentos, seja para assuntos técnicos ou habilidades comportamentais.
  • Incentivar feedbacks construtivos, tirando o medo de errar ou propor algo novo.

Aos poucos, o tempo liberado começa a ser preenchido por bons relatórios, análises de causa raiz, reuniões em que a palavra chave é “como podemos apoiar o cliente além do básico?”. Esse tipo de cultura só cresce onde a equipe entende a tecnologia como aliada, não como ameaça ao emprego ou à tradição.

Automatizar para pensar mais e copiar menos.

Desafios comuns para quem quer abandonar a mentalidade robotizada

Confesso: não é fácil mudar a crença coletiva. Em muitos escritórios, a zona de conforto é grande. O medo de errar usando uma solução nova é quase tão forte quanto o medo de deixar o cliente insatisfeito por tentar inovar. Mas, sinceramente, vejo que os benefícios aparecem logo que o time percebe o ganho de tempo e qualidade de vida.

Entre os obstáculos mais comuns, listo:

  • Desinformação sobre as reais vantagens das ferramentas automatizadas.
  • Crença de que automação serve só para grandes empresas.
  • Receio de abrir mão do controle total sobre cada etapa do processo.
  • Falta de incentivos claros dos líderes para a busca de conhecimentos novos.

Nenhuma dessas barreiras é intransponível. Já vi gente mudar completamente de opinião ao ver o resultado de um relatório inteligente produzido em minutos, quando antes levava dias. O segredo talvez esteja em não esperar perfeição: mude devagar, mas mude. Teste, erre pequeno, corrija rápido e comemore cada conquista.

O papel do contador vai além do “robô”

Quando converso com amigos e colegas da área contábil, costumo perguntar: “Você gostaria que te enxergassem apenas como alguém que entrega obrigações no prazo?” A resposta nunca é sim. Todos querem ser vistos como profissionais relevantes, pessoas que analisam, interpretam e contribuem de verdade para o resultado dos clientes.

Abraçar a contabilidade tecnológica, aquela que usa robôs para liberar o cérebro humano, só é possível para times que abandonam velhos padrões mentais. E quem faz isso ganha o respeito do cliente e a oportunidade de virar protagonista, não figurante, do sucesso empresarial.

O contador consultivo é aquele que pensa diferente.

Transformando a rotina: um convite à reflexão e à ação

Minha sugestão para você que chegou até aqui é simples, mas poderosa: olhe sua rotina hoje. O que tem mais: repetição ou análise? Obrigações ou estratégias? O seu escritório está preparado para virar protagonista no universo da contabilidade que está sendo criada agora, ou segue preso a um passado em que o “fazer” era mais importante do que o “pensar”?

Desafiar o modo robotizado de agir é, às vezes, desconfortável. Mas já vi acontecer muitas vezes: quem ousa sair da repetição, investe no que só o ser humano pode realizar e, por consequência, entrega mais valor para cada cliente.

  • Procure identificar pelo menos um processo totalmente repetitivo e busque eliminar ou automatizar essa etapa.
  • Promova conversas sinceras na equipe sobre os obstáculos comuns para inovar.
  • Invista, sempre que possível, em formação: de preferências técnicas a habilidades de relacionamento.

Tenho convicção (e um pouco de experiência) para afirmar: a contabilidade que se reinventa é a que reconhece sinais de automatismo, se propõe a mudar e foca no desenvolvimento de pessoas. Isso é o que abre espaço para novas ideias, crescimento e resultados.

Profissional contábil escolhendo entre caminho digital e humano Conclusão

Ficar preso somente ao operacional é, de certo modo, ser guiado por uma mentalidade de robô, obediente, incansável, mas pouco criativa. Já a contabilidade inteligente é aquela que libera profissionais para olhar além do básico, antecipar tendências e impactar positivamente os clientes e o próprio time.

Analise sua rotina com carinho. Sinais de robotização podem estar mais presentes do que parece. Se identificar algum deles, celebre: é o primeiro passo rumo a uma contabilidade mais humana, estratégica e preparada para os desafios do mundo digital.

O melhor da tecnologia é liberar o que só o humano pode criar.

Domínio + Onvio: Como integrar e automatizar tarefas fiscais 2026

Desde que comecei a trabalhar com integração e automação em processos contábeis, venho acompanhando de perto a evolução das ferramentas e o impacto nos escritórios. Talvez você, como eu, já sentiu o peso da rotina fiscal: importar notas, baixar relatórios, anexar documentos em plataformas diferentes, revisar os números. No fundo, é um trabalho silencioso, mas que toma tempo precioso do profissional que deseja pensar além do robótico.

Hoje, quero compartilhar minha visão sobre como a integração entre Domínio, Onvio e soluções tecnológicas, sobretudo em especial com a participação da Robolabs, pode transformar essa relação com tarefas fiscais em 2026. Vou contar histórias, trazer exemplos do meu dia a dia e dividir aprendizados práticos. Isso porque a automação feita sob medida abre portas reais para uma contabilidade muito mais estratégica.

Libertar humanos de serem robôs.

Por que automatizar tarefas fiscais virou prioridade?

Se tem algo que aprendi nos últimos anos é que o volume de obrigações fiscais só aumenta. É NFS-e, NF-e, NFC-e, relatórios de prefeituras, SAT, documentos para anexar… É fácil se perder ou atrasar, mesmo com as melhores intenções.

Nesse cenário, percebi que digitalizar tarefas não basta. Não é só trocar o papel pelo PDF. A questão central está em automatizar as integrações e entregas, garantindo segurança e rapidez em alto volume. É aí que entra a equação que costumo brincar em conversas: Domínio + Robolabs = Automação.

  • Redução drástica de erros humanos, especialmente nas importações de dados fiscais.
  • Rotinas que se tornam praticamente invisíveis – rodam sem comando manual.
  • Profissionais que migram do operacional para o analítico, sem medo de perder prazos.

Em várias reuniões, ouvi relatos de contadores dizendo “minha noite ganhou algumas horas”. Não por trabalhar mais, mas porque a cabeça desocupa do medo do retrabalho.

Como funciona a integração de Domínio e Onvio?

O que sempre me chamou atenção em plataformas consolidadas como Domínio e Onvio foi o potencial para se tornarem o centro operacional da área fiscal. Porém, confesso que a integração direta entre elas, por padrão, nunca foi completa o suficiente para garantir fluidez em toda a rotina.

Em razão disso, no meu entendimento, a mágica acontece quando se criam conectores inteligentes entre os sistemas. Imagine assim:

  1. O colaborador digital da Robolabs acessa relatórios de notas (NFS-e, NF-e, NFC-e) no portal Domínio.
  2. Ele faz a importação dos documentos, salva relatórios fiscais e confere, automaticamente, se os valores batem com SAT e prefeituras.
  3. Depois, sem necessidade de comando manual, esse robô anexa os arquivos diretamente na tarefa do cliente no Onvio.

É como ter uma ponte automatizada, com operadores incansáveis, que cuidam da burocracia invisível. Eu já vi times com menos de cinco pessoas dando conta de centenas de empresas, simplesmente porque o processo foi redesenhado com automação sob medida.

Importação de notas fiscais eletrônicas em ambiente digital

Quais tarefas fiscais podem ser automatizadas?

Por certo a automação não precisa ser total para mudar uma rotina. Sem dúvida o segredo, nos projetos em que participei, é atacar os pontos que mais se repetem e geram retrabalho. Veja só alguns exemplos reais que observei:

  • Importação de NFS-e diretamente do portal das prefeituras para o Domínio.
  • Download e organização automática de NF-e e NFC-e, salvando relatórios em pastas padronizadas.
  • Conferência dos valores de SAT e comparação automática com os dados do Domínio.
  • Anexação dos arquivos fiscais nas tarefas de clientes dentro do Onvio, com nomeação e ordenação padronizada.

Maior surpresa minha? Pequenos ajustes, como padronizar o nome e o local de cada arquivo, somam horas evitando busca manual depois.

Adaptar essas tarefas à realidade de cada escritório faz toda a diferença. Aqui mora o diferencial da Robolabs: cada automação nasce de um mapeamento individual, não de uma ferramenta genérica. Esse cuidado muda tudo na jornada do usuário.

Passo a passo da integração: visão prática

Muita gente me pergunta se é preciso ser especialista em TI para colocar tudo para funcionar. Eu insisto: não. Pois o passo a passo é mais humano do que técnico. Veja como costumo orientar clientes ou amigos contadores:

  1. Mapeamento das rotinas: Entenda quais tarefas fiscais mais consomem tempo e onde ocorrem erros.
  2. Configuração dos acessos: Deixe garantido que o robô terá os acessos corretos nos portais (Domínio, prefeituras, SAT, Onvio).
  3. Desenho do fluxo automático: Em parceria com a Robolabs, definimos o que cada colaborador digital fará, do início ao fim.
  4. Implantação do RPA: O robô é configurado para iniciar e monitorar todo o processo, enviando alertas se algo sair do esperado.
  5. Testes e ajustes finos: Antes de rodar sozinho, testamos com casos reais para refinar detalhes de nomeação, horários e exceções.

Na prática, o time de humanos fica com o olho só naquilo que fugiu do padrão. Para todo o resto, o robô trabalha “em silêncio” e entrega pronto.

Colaboradores digitais automatizando tarefas fiscais em escritório contábil

Como as integrações impactam o dia a dia do contador?

Só para ilustrar, vou contar uma pequena história. Em um dos projetos mais significativos que acompanhei, um escritório médio implementou a integração entre Domínio e Onvio usando colaboradores digitais da Robolabs. Antes, a equipe perdia meio dia semanal só anexando e conferindo documentos fiscais. Depois, com efeito, isso caiu para minutos, só para revisar alertas do robô.

Tempo de verdade para pensar fiscal.

O maior ganho foi perceber o quanto o trabalho mudou de natureza. Ao invés de controlar pilhas de pastas digitais e emails, o time passou a focar em:

  • Análise de variações fiscais e alertas de inconsistências apontados pelo robô.
  • Consultoria ativa com clientes, antecipando problemas nas obrigações.
  • Desenvolvimento de novas rotinas automáticas conforme surgiam necessidades.

Se tivesse que resumir, diria que a automação permite ao contador buscar novos espaços na gestão de clientes, sem medo de deixar o básico escorregar.

Documentos fiscais: importação, relatórios e anexos

Um ponto que sempre surge nas minhas conversas com outros profissionais é como lidar com o volume e a variedade de documentos fiscais. Falo, por experiência: padronizar as etapas é fundamental.

Veja como, na prática, um fluxo inteligente cuida de tudo:

  1. O colaborador digital acessa os portais de emissão de NFS-e, NF-e e NFC-e.
  2. Realiza as importações para o Domínio, salvando relatórios organizados por data e CNPJ.
  3. Consulta os relatórios de SAT e das prefeituras, cruzando valores para identificar diferenças automaticamente.
  4. Caso tudo bata, os documentos salvos são anexados diretamente à tarefa respectiva no Onvio, seguindo uma lógica pré-definida.
  5. Se houver divergências, gera um alerta para revisão humana.

Melhor parte desse fluxo? Simples: você só entra no processo nos casos fora do padrão, nunca na rotina pura e simples.

Onde a Robolabs faz diferença?

Sim, outras empresas oferecem automações. Mas vi na prática que a Robolabs tem alguns detalhes que viraram padrão de eficiência nos escritórios que visitei:

  • RPAs personalizados para cada rotina de cada escritório, sem travas de pacote fechado.
  • Mensalidade fixa e transparente. Nada de taxas inesperadas nem custo de implantação que assuste o pequeno empresário.
  • Quanto mais escritórios usam o mesmo processo automatizado, maior o benefício coletivo: atualizações e melhorias chegam para todos.

Eu acompanho a evolução constante dos processos desenvolvidos pela Robolabs. Já presenciei novas versões de robôs sendo atualizadas em dezenas de empresas, sem ruído e com ganho de performance.

Integração entre as plataformas Domínio, Onvio e Robolabs conectando automação fiscal

Desafios comuns na automação (e como superá-los)

Nem tudo são flores. Já deparei com dificuldades como:

  • Permissões de acesso não padronizadas entre plataformas.
  • Documentos fiscais fora do padrão recebidos de clientes.
  • Fluxos que mudam conforme município ou CNPJ, complicando a regra automática.

Certamente nesses casos, sempre recomendo começar por um mapeamento rigoroso das exceções. Quanto mais claro para o robô o que é fora do padrão, menos dores de cabeça. Outra dica de ouro que aprendi: manter um canal aberto com suporte técnico da automação. Nada melhor do que resolver pequenos ajustes em tempo real.

A automação perfeita é aquela planejada para lidar com imperfeições.

Como garantir segurança e rastreabilidade?

Uma preocupação frequente que escuto: “E se um robô importar errado ou sumir com um documento?”. É provável. Já que para mim, a solução está em dois pilares que sempre priorizo:

  • Logs detalhados: toda ação do robô gera registro, com horário e usuário atribuído. Se algo der errado, é fácil seguir o rastro.
  • Backups automáticos: arquivos nunca são apagados sem cópia em servidores seguros.

Nas integrações que acompanhei com a Robolabs, vejo uma preocupação extra em gerar relatórios periódicos sobre tudo que foi integrado, importado, anexado. Isso torna as auditorias futuras quase um trabalho de poucos minutos, não de dias caçando o que sumiu numa planilha escondida.

Cases e aprendizados do dia a dia em 2026

Pensei em trazer relatos rápidos, mostrando como tudo isso se traduz na prática. Selecionei três exemplos com aprendizados marcantes:

1. Escritório com 300 clientes: foco em importação fiscal

No início, a equipe perdia segundas e terças inteiras só baixando e conferindo NFS-e direto dos portais de prefeituras. Com automação personalizada, o robô passou a rodar à noite e deixar tudo pronto logo cedo.

Portanto: clientes começaram a elogiar a agilidade no fechamento dos impostos.

2. Pequena consultoria financeira: anexando documentos no Onvio

Aliás, o maior pesadelo era reunir todos os recibos de NF-e dos clientes mensais. Antes, cada recibo era salvo manualmente, em pastas. O novo fluxo integrando Domínio e Onvio organizou essa bagunça, com anexação automática de documentos e nomeação padronizada.

Depois disso, as buscas por documentos sumiram. O WhatsApp ficou até mais silencioso.

3. Escritório recém-criado: conferência de SAT com Domínio

Os sócios abriram mão de contratar pessoal extra e apostaram em automação fiscal desde o início. Assim que tiveram suas rotinas rodando durante a madrugada, conferindo SAT, relatórios do Domínio e gerando alertas automáticos, conseguiram escalar rápido sem perder controle.

O custo fixo do projeto da Robolabs fez toda diferença para não espantar nos primeiros meses de operação.

Escritório contábil moderno com robôs digitais e humanos colaborando em ambiente organizado

Dicas para começar agora (sem drama)

  • Não tente automatizar tudo de uma vez. Escolha tarefas que mais incomodam sua equipe.
  • Solicite um diagnóstico sem compromisso. Ainda que, muitas vezes, o que parece impossível é solucionável em poucos passos.
  • Capacite pelo menos uma pessoa do time para entender e acompanhar os fluxos automatizados.
  • Valorize o feedback da equipe. Algumas melhorias só aparecem no uso real, nunca no projeto inicial.

Automatizar não significa que você perderá o comando. Significa apenas que tarefas repetitivas não roubarão mais sua atenção do que merecem.

O futuro da contabilidade é mais humano do que nunca

Afinal se tem algo que 2026 me mostrou é: a automação digital não substitui o contador. Ao contrário, libera mais tempo para diálogo, criatividade e visão de negócios. Tarefas fiscais ficarão cada vez mais no “piloto automático”, mas as grandes decisões e interpretações continuarão com quem entende de verdade.

Por fim, deixe a máquina fazer o que é de máquina; reste para nós o que só humanos podem fazer.

Acredito que a equação Domínio + Robolabs = automação veio para mostrar que tecnologia, quando bem aplicada, é ponte e não obstáculo. De fato se você sente que sua rotina virou escrava de tarefas repetitivas, talvez seja o momento de mapear, automatizar e reconquistar tempo para o estratégico.

Enfim, minha dica final: conheça mais sobre a Robolabs, tire dúvidas, peça uma demonstração personalizada e veja como a automação fiscal pode ser feita no seu ritmo. Transforme seu escritório e liberte-se do operacional para focar no que realmente importa.

COFINS: Guia Completo Sobre Cálculo, Impactos e Reforma Tributária

Durante muitos anos atuando em contabilidade, percebi como termos como COFINS cercam o dia a dia, mas há sempre dúvidas: o que é, como é calculada, o que mudou e, principalmente, como lidar quando o Brasil decide repensar tudo com a reforma tributária. Gosto de traduzir temas densos, como esse, em casos do cotidiano. Porque, no fim, toda empresa sente no caixa o impacto de cada modificação nessa famosa contribuição social.

O que é COFINS e para que serve?

Vou começar pelo princípio. COFINS, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, é um tributo federal criado pela Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991. Ela surgiu para garantir parte da verba que sustenta áreas fundamentais como saúde, previdência e assistência social no Brasil.

É o financiamento da seguridade social que bate direto no orçamento empresarial.

Diferente de outros impostos que se diluem em diferentes destinos, a COFINS vai exclusivamente para despesas dessas três áreas. Quem paga? Qualquer pessoa jurídica, inclusive aquelas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. Em resumo, se você tem CNPJ, provavelmente já lidou com esse tributo de perto.

A arrecadação é focada em:

  • Saúde pública
  • Previdência Social
  • Assistência social

Como é calculada a COFINS?

Às vezes parece mais complicado do que é. A alíquota padrão da COFINS é 2% e incide sobre o faturamento mensal, ou seja, a receita bruta da venda de mercadorias ou prestação de serviços. Parece simples, mas tem nuances.

No cálculo, considera-se:

  • Venda de mercadorias
  • Venda de mercadorias e serviços
  • Prestação de serviços de qualquer natureza

Ou seja, qualquer receita bruta vai entrar na conta. O que muita gente não percebe é o impacto disso mensalmente, especialmente quando se pensa no crescente universo do e-commerce. Com o crescimento de 76% nos últimos três anos, segundo fontes do próprio mercado, vejo muito empresário sendo pego de surpresa pelo tamanho da fatia da COFINS no faturamento.

Teclado com papéis de cálculo de tributos ao lado O passo a passo do cálculo

  1. Levante a receita bruta mensal total.
  2. Aplique a alíquota de 2% diretamente sobre esse valor.
  3. Se a empresa estiver em regime de apuração cumulativa ou não cumulativa (lucro presumido ou real), verifique as deduções e créditos, já que isso pode alterar consideravelmente o valor final.

Já vi muitas dúvidas surgirem quanto à base de cálculo, principalmente com regimes tributários diferentes e por conta das discussões judiciais em torno do tema. Falarei disso mais adiante.

Discussões recentes e temas polêmicos ao redor da COFINS

A cada nova notícia sobre COFINS, novos desafios surgem para escritórios de contabilidade e áreas financeiras. Destaco alguns dos temas que mais geraram debates no último ano:

  • A União questionando a base de cálculo do PIS/COFINS: houve dúvidas se tributos deveriam ou não ser considerados dentro da base, especialmente o ICMS, levando a discussões intensas.
  • Relatório da MP 1303/2025: debateu-se um aumento significativo na tributação de instrumentos como LCI e LCA (letras de crédito), o que mexeu com produtos de investimento preferidos por muitos negócios rurais e imobiliários.
  • STF e a ADC 98: a inclusão (ou não) de outros tributos no PIS/COFINS está em pauta no Supremo Tribunal Federal, o resultado pode mexer na base de cálculo e alterar, para cima ou para baixo, valores recolhidos nos últimos anos.

Arrisco dizer, sem exagero, que (quase) todo contador do interior paulista já revisou planilhas mais de uma vez por conta dessas idas e vindas. No meu contato com clientes, percebo a insegurança sobre o que muda efetivamente, e até dúvidas sobre a escolha do regime tributário mais adequado, principalmente para quem está no Simples Nacional.

Impactos do crescimento do e-commerce na apuração da COFINS

O comércio eletrônico no Brasil avançou 76% em três anos. Impressionante, né? Só que, ao contrário do que muitos pensam, esse crescimento também gerou “efeitos colaterais” para quem apura COFINS.

  • Mais receitas digitais geram mais obrigatoriedades fiscais.
  • Crescimento rápido exige revisão constante do regime tributário.
  • Empresas precisam monitorar o acúmulo de notas e vendas, já que cada operação soma na base de cálculo.

Já presenciei empresas sendo apanhadas de surpresa pelo crescimento. O antigo processo manual de apuração simplesmente não dava mais conta. É nesse contexto que vejo a automação, como a que a Robolabs oferece, tornando-se cada vez mais necessária. Com robôs digitais, tarefas repetitivas são eliminadas e o risco de erro humano reduz bastante.

Automação é sinônimo de mais tranquilidade para sua operação contábil.

Reforma tributária: principais mudanças e desafios para COFINS, PIS e empresas

A reforma tributária em discussão no Brasil é, deixando a linguagem jurídica de lado, um verdadeiro terremoto. Eu já vi mudanças grandes acontecerem, mas nunca com um volume tão grande de temas discutidos ao mesmo tempo.

Unificação de tributos: IBS, CBS e CIB

O que vem aí? O texto da reforma propõe a unificação de uma série de tributos, criando o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e CIB. Isso vai, pelo menos no papel, simplificar a vida de quem calcula e paga COFINS e PIS, já que ambos seriam substituídos por uma única contribuição, a CBS.

Mas quem já trabalhou com nota fiscal ou ERP sabe, pela experiência, que “dar certo” depende de muitos detalhes. Muitas empresas do interior paulista, por exemplo, enfrentam dificuldades para atualizar sistemas, treinar equipes e entender o que fazer com históricos de créditos acumulados.

Profissional analisando documentos sobre reforma tributária na mesa Foco em simplificação: unificação de documentos fiscais

De todas as propostas da reforma, a que mais escuto como “favorita” entre os contadores é a simplificação documentária: um documento fiscal unificado para notas. Será o fim do pesadelo das inúmeras obrigações acessórias que conhecemos hoje?

O PLP 108, que trata de parte dessa reforma, já foi votado no Senado, reforçando a expectativa de que em breve exigências e controles ficarão menos complexos, pelo menos é o que se espera.

Possíveis impactos sobre o aluguel, fim do PERSE e desoneração de data centers

Alguns pontos menos discutidos, mas igualmente relevantes para vários setores:

  • Aluguel com IBS, CBS e CIB: contratos de aluguel (especialmente de imóveis comerciais) poderão ser impactados por novas cobranças, exigindo reavaliação de valores e contratos.
  • Fim do PERSE (programa de recuperação do setor de eventos): o fim desse regime especial aumenta a carga tributária para empresas do setor cultural e de entretenimento.
  • Nova política de desoneração de data centers: talvez menos visível no dia a dia, mas importante para quem depende de tecnologia, com potencial de baratear operações e armazenamento de dados.

Atenção especial para o Simples Nacional e ERPs contábeis

Empresas optantes pelo Simples Nacional vão ter que tomar decisões quanto à forma de tributação. A reforma prevê o fim de alguns regimes e a necessidade de escolha sobre como recolher impostos federais, estaduais e municipais.

Quem usa ERPs contábeis, como muitos dos clientes que acompanho, precisa ficar muito atento a atualizações. Mudanças em campos, cadastros e layouts afetam diretamente tanto a apuração quanto o pagamento da COFINS e futuros tributos unificados.

2026 será o ano da transição. Empresas preparadas sentem menos impacto.

Julgamento do STF e o impacto na base de cálculo da COFINS e PIS

Outro ponto que gera angústia, especialmente para departamentos fiscais: o julgamento da ADC 98 pelo STF, que decide sobre a inclusão de tributos nos cálculos da COFINS e PIS.

  • Há risco de modulação, ou seja, o STF pode definir desde quando vale a nova interpretação, afetando valores já pagos ou devidos em anos anteriores.
  • Especialistas alertam que uma decisão contrária pode gerar aumento de carga tributária de forma retroativa.

Em minhas conversas com outros profissionais, percebo muita gente revisando o passado. Algumas empresas fazem provisões para cobrir eventuais cobranças futuras, outras têm dúvidas se devem alterar imediatamente seus procedimentos internos. O impacto direto pode ser enorme, principalmente para setores que trabalham com margens apertadas.

Como a tecnologia e automação simplificam as tarefas ligadas a COFINS

Não posso deixar de falar sobre o papel da tecnologia nisso tudo. Empresas que investem em automação sentem diferença real. Na Robolabs, por exemplo, tenho acompanhado como a criação de colaboradores digitais personalizados alivia o peso das tarefas repetitivas ligadas à apuração de PIS e COFINS.

Robô digital trabalhando com documentos fiscais Já vi casos em que os processos manuais levavam até dois dias por mês só para apurar PIS/COFINS. Com automação, esse tempo caiu para algumas horas, sem o desgaste de erros ou retrabalhos. Vale lembrar alguns dos principais ganhos:

  • Eliminação de retrabalho, pois robôs não se esquecem de cruzar dados ou de prazos
  • Apuração mensal feita sem demora, liberando tempo dos profissionais para análise estratégica
  • Maior rastreabilidade nos cálculos, facilitando auditorias e revisões internas
  • Redução do estresse quando há mudanças inesperadas no sistema tributário

Automação tira o peso das tarefas mecânicas e libera o humano para análise e estratégia.

Obviamente, automação não resolve toda a complexidade tributária, que depende de legislação, interpretação e acompanhamento das regras, mas elimina boa parte do trabalho mecânico, como defendemos aqui na Robolabs.

Desafios na escolha do regime tributário e adaptação à reforma

Com tantas mudanças, muita gente me pergunta: qual regime escolher? Para empresas do Simples Nacional, cada vez mais comuns no interior paulista, o cenário fica delicado. Será preciso avaliar:

  • Se a unificação compensará ou aumentará o peso final dos tributos
  • Como acomodar possíveis créditos remanescentes na transição
  • Se vale ou não a pena migrar de regime, considerando faturamento, setor e localização

Em alguns casos, pelo que venho acompanhando, empresas preparadas já buscam simulações para definir o melhor cenário possível. Outras aguardam análises jurídicas e possíveis ajustes do Congresso e do Judiciário. A transição prevista para 2026 exige preparação desde já, tanto em termos contábeis quanto tecnológicos.

Inclusão de IBS e CBS no ICMS: risco de aumento de impostos?

A dúvida que paira sobre muitos setores é se a inclusão do IBS e CBS na base de cálculo do ICMS vai resultar em soma de imposto sobre imposto, inflando a carga final.

  • Alguns defendem que a reforma resolve o “efeito cascata”.
  • Outros alertam para possível aumento de impostos e preços ao consumidor final.

Eu, sinceramente, acredito que só sentiremos todos os efeitos nos próximos anos. Mas fica o conselho: monitorar de perto cada publicação do Senado e decisões do STF é bom negócio para qualquer contador ou empresário.

Notas fiscais brasileiras em formato digital, unificadas na tela do computador Impactos práticos nas rotinas de contabilidade e ERPs

Por fim, tenho visto muitos sistemas de ERP correndo atrás de atualizações para acompanhar as mudanças. Rotinas como apuração, geração de guias, conciliação de receitas e administração de créditos vão demandar adaptações frequentes de agora em diante. Empresas que se antecipam conseguem, inclusive, evitar gastos desnecessários com refação.

Automação, como já vivi na Robolabs, ajuda a mitigar erros nessas transições. Robôs podem rapidamente ser reprogramados para seguir a nova legislação, enquanto pessoas estariam dispersas conferindo alterações em manuais e legislações. A diferença no controle e rapidez é muito clara.

Checklist breve para preparação rumo a 2026

  • Monitorar notícias sobre o julgamento da ADC 98 do STF
  • Simular cenários com e sem a inclusão de tributos na base de cálculo do PIS/COFINS
  • Rever contratos de aluguel empresarial na ótica do IBS/CBS/CIB
  • Analisar o impacto do fim do PERSE nos custos e margens
  • Atualizar ERPs com bases legais recentes
  • Avaliar potencial de automação de tarefas fiscais repetitivas

A preparação de hoje define a tranquilidade do futuro.

Conclusão: COFINS em transformação e o papel da automação

Se tem algo que aprendi nesses anos é que a única constante na tributação brasileira é a mudança. COFINS pode até parecer apenas mais uma sigla no meio de tantas, mas faz diferença no caixa e na estratégia de qualquer negócio.

Com a reforma tributária em andamento, julgamentos importantes no STF e avanços gigantes na tecnologia, estamos diante de um momento decisivo. Empresas que investem em preparação e automação digital, como fazemos na Robolabs, estão mais perto de transformar o desafio em vantagem competitiva.

Quer entender como automatizar sua apuração de PIS e COFINS, reduzir riscos e liberar sua equipe do trabalho mecânico? Conheça mais sobre as soluções sob medida da Robolabs e prepare seu negócio para a próxima fase do sistema tributário brasileiro!

Integra Contador: como o novo acordo Serpro/Sescon-PA reduz custos

Nos meus anos acompanhando o universo da contabilidade digital, já vi muitas mudanças. Mas preciso confessar que quando li sobre o acordo entre Serpro e Sescon-PA para expandir o acesso ao Integra Contador, parei para analisar com atenção. O motivo? Porque não estamos falando apenas de uma nova ferramenta, mas de uma mudança real para escritórios contábeis do Pará. E talvez, muito em breve, do Brasil inteiro. Se você, como eu, busca entender por que tanta gente está comentando, continue comigo.

O que é o Integra Contador e de onde veio essa parceria?

Na prática, o Integra Contador nasce de uma união entre tecnologia pública avançada e a necessidade prática dos contadores e administradores. Explico: o Serpro, empresa de tecnologia do governo federal, junto com a Receita Federal, criaram uma solução API-first. Ou seja, ofereceram uma enorme prateleira de serviços via integrações digitais. Daí o nome.

O propósito? Automatizar o acesso e gestão dos dados fiscais, tributários e cadastrais disponíveis nos sistemas públicos, eliminando o caminho lento dos acessos manuais. E com a plataforma sendo acessível por APIs, não estamos falando de um ou dois serviços: já são 118! Isso, claro, sem abandonar o respeito à Lei Geral de Proteção de Dados e ao sigilo profissional.

API é o atalho para a agilidade contábil.

Essa solução nasceu para ser grande, mas foi com o novo acordo com o Sescon-PA que ela ganhou tração genuína entre escritórios paraenses.

O que muda com o acordo Serpro e Sescon-PA?

A primeira coisa que notei é que o contrato entre Serpro e o Sescon-PA vai rápido ao ponto principal: levar o Integra Contador de forma prática e mais econômica aos afiliados.

  • Acesso facilitado à plataforma para empresas associadas.
  • Condições especiais e valores específicos garantidos no contrato, já que o sindicato negociou em nome dos filiados.
  • Suporte próximo e customizado, porque o Sescon-PA acompanha as dúvidas e obstáculos dos contadores da região.

Na minha experiência, a sensibilidade dessa parceria está na proximidade. Escritórios, que antes viam a transformação digital como cara ou distante, agora encontram um caminho claro para modernizar processos sem sustos ou surpresas financeiras.

Representantes do Serpro e Sescon-PA firmando parceria em mesa de reunião Por que falar em custos menores?

Isso foi o que mais me chamou atenção nos contatos que tive com contadores do Pará após o anúncio do acordo. Reduzir custos é sempre esperado. Mas não é sempre que o corte nas despesas realmente aparece na prática, certo?

No caso do Integra Contador chegando com benefícios aos associados ao Sescon-PA, vejo três frentes claras de economia:

  1. Mensalidade mais acessível: como se trata de um acordo coletivo, o valor caiu para todos filiados, sem custo de implantação. É previsível, fixo e ajuda no planejamento contábil.
  2. Menos tempo perdido com rotinas manuais: a funcionalidade de consultas massivas, que detalho mais à frente, permite consultas em lote, algo impossível (sem muita dor de cabeça) fora da plataforma.
  3. Redução de falhas: ao automatizar acessos e cruzamentos de dados vindos da Receita Federal, os escritórios evitam erros de digitação e omissões.

No fim das contas, vejo algo que muitos gestores ainda não percebem facilmente: o maior custo não está só no valor do software. O mais caro é gastar mão de obra e assumir riscos desnecessários diariamente.

Detalhando a plataforma: o que o Integra Contador oferece aos escritórios?

Quase sempre, as dúvidas que chegam até mim estão na prática. Como isso funciona no dia a dia? O que eu, contador, ou minha equipe, vais ganhar? E o que de fato a solução traz que outros meios (como o famoso e-CAC) não permitem?

Vou listar alguns pontos-chave:

  • API única para 118 serviços diferentes: você pode conectar sistemas internos do escritório ao Integra Contador e consultar em segundos certidões, declarações, débitos, avisos, regularidades, entre outros dados fiscais.
  • Segurança reforçada: para acessar qualquer informação, é obrigatório usar o e-CNPJ do contribuinte ou a procuração eletrônica específica no sistema da Receita Federal. Isso diminui riscos de violação de dados.
  • Consulta massiva: com um clique, o profissional faz múltiplas consultas, ao invés de acessar um a um os cadastros de clientes.
  • Conformidade com LGPD e sigilo fiscal: há logs automáticos de acesso, sem desvios de informação.
  • Automação pronta para integrar com RPAs, como os que conheço bem aqui na Robolabs, potencializando o trabalho estratégico.

Por que a consulta massiva faz tanta diferença?

Confesso: até um tempo atrás, eu via a rotina de puxar dados no e-CAC como um mal necessário. Cada operação é minuciosa, com certificado, tela após tela, acompanhando as constantes exigências de segurança e disponibilidade instável.

Na proposta do Integra Contador, fica tudo diferente por conta da consulta massiva. O que significa?

Você prepara uma lista de CNPJs ou CPFs de clientes e executa a consulta em lote. Pronto. Todos os resultados vêm organizados, prontos para análise e controle. E melhor, de maneira auditável. É impossível não notar o salto de escala e confiabilidade.

A consulta massiva aposenta o copiar e colar manual.

Isso reduz não só tempo, mas também aquele estresse que só quem já ficou horas atualizando certidões de clientes entende. Vejo clientes da Robolabs aproveitando automações exatamente dessa forma, usando robôs para buscar e organizar lotes de informações – e tudo fica ainda mais rápido quando APIs abertas como as do Integra Contador entram no jogo.

Segurança e legalidade: o que muda com o uso do Integra Contador?

Muitos colegas já me perguntaram: usar API tira a responsabilidade do escritório? Não – e ainda bem. O acesso por meio do e-CNPJ do próprio contribuinte ou de um procurador cadastrado limita o risco de exposição de dados. Não se trata de acessar informações de terceiros de forma indiscriminada. Há controle sobre quem consulta e quando.

Com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a responsabilidade é compartilhada: plataforma, escritório de contabilidade e cliente. Mas, usando um sistema que já nasceu para seguir essas regras, o risco de exposição cai muito.

  • Cada acesso gera um log rastreável;
  • Todos os serviços respeitam as normas fiscais e os decretos de privacidade.

Para quem comanda um escritório, essa paz de espírito já vale grande parte do investimento.

Depoimentos: o olhar de quem faz acontecer

Não posso escrever sobre a força dessa parceria sem dar espaço às vozes de quem construiu o acordo. Ouvi de executivos o peso que tem unir, em um mesmo projeto, Serpro, Receita Federal e Sescon-PA.

A palavra de Nelma Lemos, presidente do Sescon-PA

Nelma Lemos resumiu bem os ganhos práticos para os afiliados:

“A parceria com o Serpro é fundamental para oferecer novas soluções digitais aos associados, permitindo que estejam mais preparados e competitivos, além de incentivar profissionalização e o crescimento dos escritórios”

Se eu tivesse que traduzir a fala em poucas palavras, eu diria: menos burocracia, mais cabeça fria para pensar no que a contabilidade realmente entrega de valor. Na minha opinião, essa abordagem fortalece não só empresas, mas toda a rede de empreendedores paraenses.

A visão de Thiago Baere, superintendente do Serpro

Thiago Baere destacou o quanto a tecnologia abre portas para novas formas de trabalhar:

“A tecnologia transforma a rotina dos contadores, simplifica tarefas e permite que eles se concentrem no crescimento dos negócios, contribuindo para um ambiente empresarial mais forte e saudável”

Eu vi, junto a equipes que usam automação, como a liberação do tempo dos contadores e auxiliares para tarefas mais analíticas causa um impacto rápido. Ferramentas do tipo Integra Contador, integradas a soluções como as da Robolabs, ampliam esse efeito – de verdade.

A diferença real entre Integra Contador e sistemas manuais

É comum a comparação entre novos sistemas e as práticas tradicionais. Afinal, quase todo contador conhece o dia a dia do e-CAC e sabe o que é gerenciar múltiplas credenciais, lidar com certificados e enfrentar quedas de sistema.

Consultor contábil utilizando múltiplos monitores para fazer consultas em massa em um escritório moderno No contexto do Integra Contador, o cenário é outro, porque:

  • As APIs automatizam o trabalho repetitivo;
  • No sistema manual, a conferência individual é demorada e sujeita a falhas humanas;
  • Relatórios e alertas tornam o acompanhamento muito mais confiável;
  • É possível integrar diretamente ao fluxo do escritório, adaptando para o ritmo da equipe.

Já vi profissionais passando de dias para horas ou minutos em tarefas de conferência de pendências fiscais, apenas por adotar automação conectada ao Integra Contador. O segredo? Unir tecnologia de ponta com conhecimento do negócio local.

O compromisso da Robolabs com a automação

Trabalho com automação na contabilidade há tempo suficiente para afirmar: o maior valor é livrar pessoas do que é mecânico, robótico, repetitivo. Por isso gosto de lembrar o lema da Robolabs: libertar humanos de serem robôs. O Integra Contador representa bem esse propósito: ele entrega as bases para um escritório digital, em que o foco volta para análise, aconselhamento, estratégia.

Impactos fiscais e redução de riscos

Em minha experiência, a consulta ágil e centralizada dos dados fiscais é o que mais reduz o risco de autuações ou imprevistos. Quantas vezes ouvi histórias de multas evitáveis, tudo por um prazo perdido ou pendência não identificada!

O Integra Contador soluciona o ponto central:

  • Garante alertas rápidos de débitos ou irregularidades;
  • Diminui o número de erros na interpretação dos dados fiscais;
  • Traz controle auditável das informações, protegendo o escritório e seus clientes.

Evitar autuações fiscais por falhas humanas é um dos maiores ganhos da automação contábil. E não são só as empresas que se beneficiam, muitas pessoas físicas acompanhadas por escritórios também sentem esse alívio.

E para o cliente final?

Se eu fosse um empresário do Pará, saberia antes de mais nada: agora posso confiar que meu contador está mais bem munido, tem acesso aos dados certos, no tempo certo, sem surpresas. Ao mesmo tempo, vejo que escritórios ganham espaço para crescer, sem aumentar equipe ou sobrecarregar os profissionais mais experientes.

Contador analisando dados digitais com gráficos em tela em escritório iluminado Efeitos do acordo para o cenário nacional

Por tudo que vi e estudei, considero que o contrato Serpro/Sescon-PA tem potencial de influenciar sindicatos do restante do Brasil. Por quê? Porque mostra como a entidade pode agir como ponte para a inovação, garantindo segurança, condições reais de uso, e escala para negociação de preço.

Os relatos que ouvi de associados são animadores. A expectativa é de que o Integra Contador consolide-se como referência para regiões que enfrentam dificuldades tecnológicas semelhantes às do Pará, e que agora têm um caminho de digitalização mais curto e, sim, menos custoso.

A automação ainda vai ser regra, não exceção.

O papel das APIs e da integração na prática contábil

Como alguém que acompanha a rotina dos contadores, sei que poucos termos viraram tão populares quanto API nos últimos anos. Mas sempre restam dúvidas: é mesmo mais seguro? Adapta-se ao meu escritório?

No caso da Integra Contador, a resposta tende ser positiva, principalmente porque:

  • Permite automatizar desde tarefas simples (baixa de certidões) até relatórios variados (pendências, débitos federal, regularidade cadastral);
  • Tudo é auditável e há trilha digital de todas as operações;
  • Reduz custos com retrabalho e atualizações manuais, já que elimina o entra e sai de sistemas do governo;
  • Os dados convergem num só fluxo central, seja para o contador, para o empresário ou para o analista fiscal.

Equipe contábil reunida alegremente em sala de escritório moderna com telas mostrando estatísticas positivas Integra Contador e Robolabs: aliados da transformação

Tenho convicção de que o futuro da contabilidade está na integração de plataformas como o Integra Contador com RPAs e automações customizadas, como as que entrego diariamente na Robolabs. A tecnologia não tira o lugar de ninguém. Pelo contrário, liberta o talento humano para o contato com o cliente, o estudo da legislação, a análise e a estratégia.

A cada dia vejo mais escritórios repensando seus fluxos, migrando tarefas operacionais para robôs digitais e sistemas integrados. Isso torna a rotina mais leve, previsível e segura. No final, todos saem ganhando: contadores, clientes e até órgãos públicos, que recebem dados mais corretos e atualizados.

Seja parte da transformação você também!

Se você chegou até aqui, provavelmente sente o peso da rotina contábil e sabe que pequenas mudanças podem trazer grandes ganhos. Não espere a automação virar regra para testar algo novo. O acordo entre Serpro e Sescon-PA mostra que a transformação digital é acessível e segura, ainda mais quando feita em parceria com entidades sérias e tecnologia de ponta.

A Robolabs existe para isso: libertar profissionais do trabalho mecânico e abrir tempo para o que só o ser humano pode entregar. Se ficou curioso para saber como automações integradas podem potencializar o serviço do seu escritório, convido você a conhecer nossas soluções e descobrir como podemos caminhar lado a lado nessa mudança.

O futuro da contabilidade já está ao alcance das suas mãos, e agora, também, ao alcance do orçamento. Venha conversar comigo e com nosso time. Descubra como a tecnologia pode transformar sua rotina hoje mesmo!

Contabilidade 2026: Como a Automação e a IA Redefinem o Setor

Já faz algum tempo que percebo, em conversas com colegas contadores e gestores financeiros, que falar sobre mudanças na contabilidade deixou de ser apenas tendência distante para se tornar rotina acelerada. Cada semana, um novo aplicativo aparece, algum sistema automatiza processos e a inteligência artificial toma decisões em frações de segundos que, antes, levavam horas.

Em 2026, o cenário será ainda mais radical, com automação, IA e digitalização no centro desse processo. E, olha, não é exagero: poucas áreas estão mudando tanto quanto a contabilidade. Desde as transformações tecnológicas até as profundas alterações em legislação, casos de Reforma Tributária, pejotização e novas regras fiscais, sinto que estamos presenciando uma redefinição do que significa ser contador.

A contabilidade não será mais como a conhecemos.

Automação, IA e digitalização: a espinha dorsal da nova contabilidade

Se eu tivesse que resumir, diria assim: os trabalhos já não se concentram mais apenas em escrituração, lançamentos e preenchimento de guias. Com soluções de automação, como as criadas pela Robolabs —, as tarefas repetitivas passaram a ser executadas por robôs digitais, os chamados RPAs (Robotic Process Automation), feitos sob medida para cada rotina do cliente.

Essas plataformas absorvem dados, processam tributação e cruzam informações em segundos, liberando tempo para o profissional atuar estrategicamente, interpretar dados, fornecer insights e ajudar nas decisões do negócio.

Robô digital trabalhando em processo contábil automatizado em escritório moderno Percebo que a ferramenta digital virou extensão natural do contador. No começo, muitos tiveram receio, medo de serem substituídos pela tecnologia ou de perder o controle das rotinas. Mas, quando a automação elimina tarefas mecânicas (como conciliação bancária ou importação de NF-es), abre espaço para analisar balanços, pensar em estratégias tributárias e atender melhor os clientes.

Costumo fazer uma analogia simples com meus clientes: o contador de 2026 se aproxima do consultor de negócios, não do operador de planilhas.

Reforma tributária, pejotização e novas regras: oportunidades e desafios

Outro ponto que não posso ignorar: a legislação está mudando rápido. Com a Reforma Tributária prometendo simplificar tributos, criar novas obrigações acessórias e impactar o enquadramento de empresas, sinto que cada contador precisa dominar muito mais do que a rotina fiscal tradicional.

A pejotização, aquela tendência de transformar profissionais CLT em prestadores de serviços pessoa jurídica, ganhou força nos últimos anos, exigindo dos escritórios contábeis não só agilidade, mas tecnologia para lidar com centenas de cadastros, movimentação de folhas, contratação e cancelamentos mensais.

  • Adaptação às novas tabelas e cálculos tributários automatizados
  • Monitoramento de fluxos de trabalho para entrega tempestiva de obrigações
  • Capacidade de absorver rapidamente mudanças em sistemas fiscais digitais

A automação será o alicerce para acompanhar todas essas transformações, reduzindo erros e dando mais segurança na transição. Na prática, percebo que muitos escritórios já recorrem a soluções especializadas, como as oferecidas pela Robolabs, para construir robôs que lidam com esses novos cenários de legislação sem precisar reconfigurar tudo a cada novidade.

BPO financeiro, customer success e diversificação de serviços automatizados

Outra tendência que observo diariamente é a busca por soluções de BPO financeiro, o chamado Business Process Outsourcing, em que áreas inteiras, como contas a pagar, recebimento e conciliação, são transferidas para parceiros contábeis apoiados por automação. Esse movimento ganhou força com a transformação digital e deve se consolidar até 2026.

Ao mesmo tempo, o conceito de customer success ganhou espaço entre os escritórios, visando uma atuação próxima ao cliente. Não basta entregar as obrigações em dia; é preciso interpretar números, sugerir melhorias e identificar oportunidades de economia tributária e eficiência financeira.

Para isso, vejo escritórios apostando em diversificação de serviços automatizados:

  • Cruzamento automático de notas fiscais versus entradas bancárias
  • Alertas inteligentes para vencimentos e pendências fiscais
  • Relatórios gerenciais dinâmicos, feitos sob demanda
  • Portais de atendimento digital com acompanhamento em tempo real

Na minha experiência, iniciativas como as da Robolabs, que personaliza automações conforme as necessidades específicas, permitem escalar o atendimento sem comprometer a qualidade. Isso se traduz em maior satisfação, retenção e geração de novas receitas para os contadores.

Contador analisa relatório gerado por inteligência artificial Como se preparar para 2026?

À medida que as tendências da contabilidade para 2026 indicam uma transformação profunda no setor, muitos profissionais me perguntam por onde começar. Não tenho uma resposta mágica, mas posso listar passos práticos e sinceros, baseados na minha experiência em contato com tecnologia e clientes:

  1. Invista continuamente em atualização tecnológica. Busque cursos, webinars e atualizações sobre automação, IA e legislação digital.
  2. Reveja processos internos periodicamente e identifique etapas que podem ser automatizadas. Às vezes, um gargalo escondido consome dias de trabalho desnecessários.
  3. Considere RPAs personalizados para integrar sistemas e resolver tarefas específicas. Empresas como a Robolabs desenvolvem soluções sob medida sem custos de implantação complicados.
  4. Fortaleça a comunicação com clientes, indo além do tradicional. Use portais, relatórios automáticos e acompanhamento via dashboard.
  5. Participe de comunidades, fóruns e eventos para compartilhar práticas e dúvidas. A integração do ecossistema é um diferencial que ninguém deveria ignorar.

Quem acompanha o movimento antecipa as oportunidades.

Conclusão

No fim das contas, vejo que as tendências da contabilidade para 2026 não querem apenas dizer: “use mais tecnologia”. Trata-se de uma mudança de mentalidade, em que ser contador passa por ser parceiro estratégico, capaz de interpretar cenários complexos, propor soluções e gerar valor real ao cliente.

Automação, IA e digitalização não são ameaças, mas aliados. Com projetos como o da Robolabs, percebo que até escritórios pequenos conseguem usar tecnologia de ponta sem grandes investimentos. O segredo, na minha opinião, é ser flexível, curioso e estar sempre buscando a próxima melhoria.

Que tal conhecer de perto como soluções personalizadas podem libertar você das tarefas mecânicas? Acesse agora a Robolabs e descubra como revolucionar a rotina do seu escritório!

Perguntas frequentes

O que muda na contabilidade até 2026?

Até 2026, a contabilidade será muito mais digital e estratégica. Tarefas operacionais vão migrar para automação, inteligência artificial ajudará nas análises e a legislação trará novos desafios, como adaptação à Reforma Tributária e regras de pejotização. O foco do profissional será atuar como consultor e gestor de informações, não só como lançador de dados.

Como a automação afeta o contador?

A automação tira do contador tarefas repetitivas e mecânicas, como conciliação bancária e cálculo de impostos, dando espaço para análises e aconselhamento estratégico. Muda o perfil do profissional, que precisa agora ser mais criativo e interpretativo.

Quais são as principais tendências da contabilidade?

Destaco a entrada massiva de automação e IA, aumento do BPO financeiro, customer success, serviços personalizados e digitalização total de processos. A legislação em constante transformação e o uso de RPAs customizados também estão no centro dessas tendências até 2026.

Vale a pena investir em IA para contabilidade?

Sim, vale. Soluções em IA agilizam rotinas, reduzem erros e liberam o contador para atividades estratégicas. Além disso, com automatizações personalizadas, o retorno costuma ser rápido, melhorando a entrega e a relação com o cliente.

Como se preparar para a transformação digital no setor?

Buscar atualização constante, investir em automação personalizada, rever processos internos e fortalecer conexões com clientes são passos-chave. Também recomendo se aproximar de projetos inovadores, como o da Robolabs, que democratizam o acesso à tecnologia de ponta.

Automação contábil no Brasil: veja custos e alternativas reais

Por mais que a palavra “automação” já faça parte do vocabulário do setor contábil, eu percebo que ainda existem dúvidas sobre como essa tecnologia realmente funciona na prática e quais são os custos envolvidos. No Brasil, a busca por ferramentas digitais que aliviem o trabalho mecânico cresce a cada dia, mas muitos profissionais e empresários hesitam justamente por imaginar custos altos ou processos complexos.

Minha intenção aqui é simples: contar o que vejo no cotidiano dos escritórios, mostrar claramente quanto custa investir em automação contábil no Brasil e apresentar alternativas reais com base na minha experiência e pesquisas.

O que significa a automação contábil na prática?

Quando falo sobre transformar o setor contábil com tecnologia, eu não estou falando de um salto radical do analógico para o digital de uma só vez. Na verdade, trata-se de uma transição contínua, focada em substituir ações manuais que gastam o tempo do escritório por processos mais rápidos e inteligentes.

Desapegar do papel e do teclado já é um primeiro passo.

Normalmente, penso na automação contábil como um conjunto de soluções que conecta sistemas, busca dados automaticamente em portais, organiza documentos, preenche relatórios após as devidas análises, e entrega tudo pronto para a conferência do humano.

Automação contábil é a utilização de robôs digitais e softwares inteligentes para executar tarefas burocráticas rotineiras, liberando a equipe para pensar e decidir.

A variedade de tarefas que podem ser simplificadas com soluções de automação no escritório é bem grande. Entre os exemplos mais comuns:

  • Geração e envio de guias de impostos (DARF, GPS, etc.).
  • Busca automatizada de notas fiscais em ambientes online.
  • Importação de extratos bancários para o sistema financeiro.
  • Organização e arquivo de recibos e comprovantes.
  • Preenchimento de obrigações acessórias (GFIP, EFD, SPED, etc.).

Vendo isso na rotina, começo a perceber a diferença: as pessoas podem usar o tempo para resolver situações únicas, prestar consultorias e conversar com clientes.

Por que automatizar agora?

Eu já encontrei desde pequenas empresas até grandes escritórios ainda presos em trabalhos repetitivos. Mas existe um movimento cada vez mais visível de deixar esse padrão para trás.

Automatizar processos no setor contábil é uma resposta direta à crescente complexidade das obrigações fiscais e à necessidade de entregar mais com menos recursos.

Cada vez que vejo uma equipe migrando suas tarefas manuais para robôs digitais, percebo como sobra mais energia para lidar com casos difíceis ou oferecer serviços diferenciados. Eu me lembro de diversos clientes contando como, depois do primeiro mês de automação, conseguiram finalmente sair de atrasos e retrabalhos intermináveis.

Se tem uma razão urgente para investir em automação hoje, é o tempo. O volume de informações não para de aumentar e os prazos apertam a cada ano. Ficar dependente de processos manuais pode virar um risco real, inclusive de perder clientes por atrasos ou erros.

Como surgem os custos da automação contábil?

Ao pensar nos preços dos projetos tecnológicos para área fiscal e financeira, a conta vai muito além do valor anunciado no site ou na proposta.

Com base nas discussões que acompanho, percebo que há ainda muitas dúvidas sobre quais linhas realmente compõem o custo. Algumas pessoas acham que basta pagar uma mensalidade para tudo se resolver. Outras, que só há investimento inicial. Infelizmente, não é assim tão simples.

Os custos da automação contábil podem envolver implantação, mensalidade, suporte, personalização dos robôs, treinamentos e integrações.

Na maioria das vezes, os gastos ficam divididos em algumas categorias:

  1. Implantação: inicialização do serviço, horas de consultoria, configuração dos robôs.
  2. Personalização: quando a empresa precisa que os robôs sigam regras específicas dos seus próprios fluxos.
  3. Mensalidade: valor fixo (ou variável) para manutenção do serviço, acesso a atualizações e suporte.
  4. Treinamento: preparação da equipe para entender como as novas ferramentas operam no dia a dia.
  5. Integrações: custos para conectar o sistema automatizado aos outros softwares do escritório.

Em muitos casos, há cobranças extras, como por relatórios adicionais, robôs novos ou atualizações específicas. E isso pode tornar o orçamento um pouco imprevisível, especialmente se o processo escolhido for complexo.

A influência do câmbio nos custos das soluções estrangeiras

Eu confesso que já vi muitos escritórios brasileiros animados com ideias de automação vinda de fora, principalmente por supostas facilidades ou por modismo. Mas logo se assustam. O motivo? A cobrança em dólar.

Empresas estrangeiras oferecem soluções interessantes, mas quase sempre cobram em moeda estrangeira. De início, no cálculo rápido, podem parecer acessíveis. O problema real acontece no fechamento mensal do cartão ou na virada de câmbio, quando se percebe o verdadeiro impacto do dólar na rotina financeira do escritório brasileiro.

Ao optar por serviços internacionais, o valor da mensalidade pode dobrar ou até triplicar em períodos de alta do dólar.

As variações cambiais transformam o que parecia um acordo estável em um gasto incerto, o que não é bom para nenhuma área administrativa ou contábil. Também é importante considerar que, em muitos casos, os produtos importados, além do valor da assinatura, exigem suporte em outro idioma e oferecem pouca flexibilidade para adequações específicas à legislação brasileira.

Por que soluções locais se destacam no contexto brasileiro?

No meu contato com empresários e gestores, um dos pontos mais mencionados é justamente a adaptação à realidade brasileira. E isso faz sentido. Na prática, as obrigações acessórias e os sistemas públicos nacionais mudam frequentemente. A legislação fiscal é complexa. Ter um robô programado para ler guias, baixar informações e inserir dados no padrão brasileiro é um diferencial enorme.

Robô digital controlando cronograma de tarefas contábeis Outro ponto, talvez até mais prático: a cobrança feita em reais e contratos transparentes que evitam surpresas no orçamento. Isso ajuda pequenas e médias empresas a começar sua transformação digital sem medo de custos ocultos.

Em minha experiência, o suporte local e o entendimento das particularidades brasileiras são impossíveis de serem substituídos.

É caro contratar automação?

Essa é a pergunta que mais escuto. “Vale a pena? É caro?” E eu entendo. Ninguém quer pagar caro em algo que pode não funcionar ou sair do controle.

Minha resposta, baseada em acompanhamentos de projetos e feedbacks reais, é: depende do escopo, do fornecedor e das necessidades do escritório, mas há caminhos seguros.

Contratar uma solução de automação contábil não precisa ser caro, desde que o modelo comercial seja transparente e adaptado ao porte do cliente.

Vejo três formatos principais de cobrança atualmente:

  • Pagamento por implantação + mensalidade fixa: O valor inicial cobre toda a instalação/parametrização e depois uma taxa mensal previsível. Ajuda no planejamento.
  • Somente mensalidade: Alguns fornecedores já oferecem tudo incluído por uma mensalidade ajustável, sem custos de implantação. Para iniciantes, traz alívio financeiro imediato.
  • Custos variáveis por volume: Indicado para grandes escritórios, aqui se paga conforme a quantidade de robôs ou de tarefas processadas.

Em média, pequenas e médias empresas conseguem contratar automação por valores bem menores do que imaginam. Já atendi casos em que, somando todas as despesas (incluindo mão de obra), o valor pago pelo robô digital foi menor do que o custo de manter uma pessoa apenas para tarefas operacionais.

Programa de incentivo à robotização: o que pode mudar?

No Brasil, surgiram iniciativas específicas para tornar acessível a digitalização de processos, especialmente para quem está começando ou possui orçamento apertado. Programas de incentivo à robotização representam uma quebra no modelo tradicional de cobrança.

Nesse formato, normalmente o custo de implantação é reduzido ou até eliminado, e o valor mensal acaba menor por conta do compartilhamento de processos robotizados entre vários clientes. Ou seja: quanto mais empresas adotam o mesmo robô, mais barato fica para todos.

O programa de incentivo permite que pequenas e médias empresas tenham acesso à automação moderna sem grandes investimentos iniciais.

Um diferencial disso é a previsibilidade orçamentária, já que a mensalidade fixa ajuda no planejamento anual, além de garantir que até escritórios menores possam participar da evolução do setor.

Na prática, vejo mais escritórios aderirem a esses programas por entenderem que assim podem competir em igualdade com grandes empresas, sem precisar de grandes aportes financeiros.

Quais atividades contábeis são mais fácil de robotizar?

Minha experiência indica que nem tudo pode – ou deve – ser delegado para um robô. Algumas funções exigem análise subjetiva, consulta ao cliente, decisão humana.

As tarefas automáticas mais comuns são aquelas com regras claras, alto volume e pouca necessidade de julgamento humano.

Entre as atividades já amplamente robotizadas por robôs de processos (RPAs), gosto de destacar:

  • Importação automática de notas fiscais de vários portais;
  • Geração e encaminhamento das obrigações acessórias rotineiras;
  • Balanço e conciliação bancária diretamente dos extratos digitais;
  • Montagem de pastas mensais digitais para auditoria e compliance;
  • Agendamento e postagem de arquivos em sistemas governamentais.

Tenho observado resultados muito positivos quando se começa pelas tarefas de volume e depois chega nas áreas mais críticas do escritório.

Como calcular o retorno do investimento da automação?

Muita gente me pergunta: “Ok, mas como saber se valeu a pena?”. O cálculo do retorno da automação depende sempre do tempo economizado, dos custos evitados (erros, multas, retrabalho) e da oportunidade de oferecer outros serviços.

O retorno costuma aparecer em poucos meses, principalmente para quem atua com grande volume de documentos e tarefas repetitivas.

Orientando escritórios, costumo sugerir que o primeiro passo seja registrar o tempo atual gasto em tarefas robotizáveis por toda a equipe. Depois, medir quantas horas foram economizadas após o início da automação. Assim, fica claro o impacto direto no fluxo da empresa.

Além disso, ao analisar o valor da mensalidade paga versus o custo/hora do colaborador para funções repetitivas, o ROI geralmente se mostra favorável. Em certos contextos, vejo ganhos ainda maiores, como a melhoria no relacionamento com clientes, redução de erros e menor risco de perder prazos fiscais.

Quais cuidados tomar ao contratar automação?

Eu sempre insisto nesse ponto: não basta buscar economia e rapidez. A confiança no parceiro tecnológico e a transparência na cobrança são fundamentais.

Antes de assinar qualquer contrato, é bom mapear cada processo interno e listar as dores do time.

Outras dicas da minha experiência:

  • Busque soluções que estejam preparadas para mudanças na legislação brasileira;
  • Prefira sistema com suporte em português e fácil acesso a atualizações;
  • Preste atenção nos detalhes do contrato (cobra implantação? há multas?);
  • Certifique-se de que a automação proposta realmente dialoga com os principais sistemas do escritório;
  • Cheque se a mensalidade vai subir em caso de alta adesão ou novos clientes.

Quando possível, peça por demonstração prática e consulte outros usuários – é sempre bom ouvir quem já passou pela mesma experiência.

Como escolher entre automação pronta e personalizada?

Outro dilema comum: adoto um robô “de prateleira”, mais barato, ou contrato algo exclusivo para meu fluxo? A resposta muda de caso para caso.

Robôs prontos tendem a ser mais acessíveis para tarefas padronizadas, enquanto soluções personalizadas são indicadas para fluxos muito específicos ou para quem deseja maior controle.

Minha observação é que quem está começando pode iniciar com o básico e, à medida em que identifica gargalos ou processos únicos, parte para modelos personalizados. Muitos fornecedores oferecem pacotes escaláveis, e esse é sempre um fator positivo para quem pensa em crescer.

Sistema digital de contabilidade processando documentos Já vi muitos colegas começarem com um robô básico para importação de notas e, depois de ganhar confiança, migrar para pacotes personalizados completamente adaptados ao seu jeito de trabalhar.

A resistência cultural ainda existe?

Preciso admitir: ainda percebo certa resistência em muitos escritórios sobre confiar totalmente em robôs para executar tarefas. Há o medo da substituição do humano, dúvidas sobre a segurança das informações e receio de perder o controle dos processos.

A mudança é menos sobre tecnologia e mais sobre mentalidade.

Libertar o humano de ser apenas executor é uma virada de chave.

Compartilho sempre histórias de empresas que, ao investirem na automação, conseguiram usar sua equipe justamente para o que realmente importa: atender melhor, criar soluções, inovar nos serviços. Não conheço nenhum caso de empresa contábil moderna que tenha voltado atrás depois de digitalizar seus processos.

Vencida a primeira etapa, o caminho flui.

Automação é só para grandes empresas?

Mito. Vejo que a democratização das tecnologias de automação já é realidade. Os programas de incentivo e o modelo de mensalidade fixa abriram portas para as pequenas e médias empresas entrarem nesse mundo sem receio.

Muitos escritórios com equipes reduzidas já aproveitam robôs para processar volumes médios sem grandes investimentos.

Aliás, em diversos contextos, a automação faz ainda mais diferença para os pequenos, permitindo que eles cresçam sem aumentar os custos na mesma proporção.

Profissionais usando tecnologia inovadora em contabilidade Já testemunhei diversos exemplos de pequenos escritórios que conseguiram expandir seus serviços exatamente porque transferiram tarefas mecânicas para robôs digitais.

Quais erros evitar ao robotizar processos?

Com experiência prática, vejo alguns deslizes comuns:

  • Achar que automação vai, sozinha, consertar fluxos confusos;
  • Negligenciar o treinamento da equipe;
  • Não mapear todos os processos antes de contratar, e depois ter “robôs parados”;
  • Ignorar a necessidade de atualização constante dos robôs diante de mudanças legais;
  • Não calcular o real tempo economizado e deixar passar bons indicadores de desempenho.

Automação não é um botão mágico, mas uma ferramenta para multiplicar resultados se usada de forma consciente.

Eu sempre oriento: comece pelo básico, envolva o time, mensure resultados, assim, a transição para o digital acontece de forma mais tranquila e sem grandes sustos.

Onde buscar mais conteúdo sobre automação contábil?

Para quem já se sente pronto para aprofundar, sugiro consultar artigos já publicados sobre automação contábil, dicas de produtividade ou até sobre gestão financeira. Muita dúvida pode ser sanada analisando experiências reais de outros profissionais do setor.

Considerações finais: o futuro está nas mãos de quem decide mudar

No fim das contas, quanto mais testemunho mudanças positivas nos escritórios que adotam robôs digitais, mais me convenço de algo simples:

Automatizar é abrir caminho para o humano florescer.

O valor da automação contábil vai muito além do dinheiro investido ou economizado. Significa tempo para inovar, pessoas mais felizes por trabalharem com o que realmente faz sentido, empresas mais sólidas diante dos desafios do mercado brasileiro.

Automação contábil é uma realidade acessível, e começar depende só de uma boa escolha e do desejo de deixar o velho para trás.

Orçamento empresarial eficiente: erros, riscos e como evitar falhas

Quando percebo que o segundo semestre se aproxima, imediatamente me vem à mente uma agenda silenciosa que acontece nos bastidores das empresas. Começa o movimento de olhar para o próximo ano, traçar metas e, claro, montar o orçamento. Em 2024, o que vejo é diferente de antigamente. Muito além de listar receitas e despesas, esse ritual ficou ainda mais estratégico e detalhado – e, honestamente, também mais desafiador.

Por que o segundo semestre é o marco do planejamento?

Por experiência própria e conversando com gestores e profissionais de diferentes áreas, sei que junho e julho marcam um momento-chave. O planejamento orçamentário para 2026 já aparece nas reuniões, e não só porque é tradição. Existe uma necessidade real de olhar adiante em meio à incerteza econômica, alta competitividade e pressão por resultados.

O orçamento deixou de ser um simples exercício de contabilidade. Ele virou instrumento de saúde financeira e oxigênio para o crescimento sustentável. As empresas querem prever, adaptar e avançar em cenários, muitas vezes, imprevisíveis. Não há espaço para amadorismo. No fundo, toda essa movimentação reflete um desejo antigo do mundo dos negócios: antecipar problemas antes que eles aconteçam e captar oportunidades assim que surgem.

Equipe de negócios reunida em torno de uma mesa com gráficos e planilhas. O que compõe um orçamento eficiente hoje?

Confesso que, por muito tempo, pensei que controlar receitas e despesas já seria o suficiente. Mas errei e aprendi com isso. Um orçamento robusto vai muito além dos números brutos. Ele precisa reunir:

  • Análise de performance dos anos anteriores para entender padrões;
  • Definição clara de metas, tanto de receita quanto de gasto;
  • Mapeamento de riscos, avaliando o que pode sair do esperado;
  • Integração real entre setores – financeiro, vendas, operações, RH e outros;
  • Construção de cenários alternativos, prontos para serem ativados se algo mudar no mercado.

Faço aqui um parêntese: integração não é só colocar o financeiro para conversar com outros setores. É garantir que as informações circulem, que todos estejam na mesma página e que ninguém seja pego de surpresa com uma urgência ou uma reviravolta no orçamento.

O recado de Goldwasser Neto sobre orçamentos modernos

Lendo entrevistas e análises de especialistas, encontrei uma fala forte do Goldwasser Neto, CEO e cofundador da Accountfy. Segundo ele:

“É indispensável alinhar as expectativas internas com o cenário econômico e estar preparado para adaptação rápida, criando cenários alternativos.”

Levei isso para minha rotina profissional. O orçamento, hoje, não pode ser estático. Ele é quase um organismo vivo, sujeito a mudanças constantes, exigindo mais preparo na análise de dados e flexibilidade. E, sinceramente, sinto na pele esse desafio. Um orçamento travado, que ignora o ambiente ao redor, carrega riscos que podem ser devastadores.

De números para estratégia: o novo papel do setor financeiro

Lembro de como era antes: reuniões cheias de tabelas, relatórios longos, discussões sobre “compliance” e pouco espaço para debate estratégico. O setor financeiro realmente já foi visto muito apenas como guardião do dinheiro. Hoje, isso virou, quase do avesso.

No cenário atual, o financeiro passou a ser cobrado por:

  • Tomar decisões rápidas, baseadas em dados concretos;
  • Validar estratégias de negócio e sugerir ajustes;
  • Oferecer previsibilidade e alertar sobre riscos “invisíveis”;
  • Atuar com visão de negócio, não apenas como uma função operacional;
  • Fomentar o crescimento, e não apenas proteger o caixa.

Com o nível de concorrência e incerteza, a área financeira se viu, de repente, como motor estratégico e não só como retaguarda. E, sendo honesto, isso mudou totalmente o perfil dos profissionais e das ferramentas exigidas pelo mercado.

Riscos e erros que mudaram a história de empresas

Macy’s 2024: uma lição de vulnerabilidade

Não consigo esquecer do caso recente da Macy’s, em 2024. Por mais de uma década, a empresa foi referência em varejo. Mas, um erro contábil (causado por um funcionário) resultou em um rombo de US$ 151 milhões. O prejuízo afetou os lucros num trimestre inteiro. Mais grave: mostrou ao mercado como sistemas manuais e pouco automatizados são perigosos mesmo em empresas de porte gigantesco.

Esse tipo de situação expõe, sem rodeios, a urgência de um controle integrado, automatizado e auditável. Confesso que isso me faz pensar em quantas vezes já vi, em empresas menores, rotinas frágeis, dependentes de controles no braço, e, por consequência, expostas a descuidos ou fraudes.

Americanas 2023: quando planilhas custam caro

Em 2023, outra história sacudiu o mundo dos negócios. A crise das Americanas trouxe à tona um erro sistemático: excesso de controles em planilhas e processos manuais. Isso dificultou a identificação de problemas em tempo real. Quando os prejuízos, já bilionários, vieram à tona, ficou claro que a falta de padronização escancarou vulnerabilidades na gestão do negócio.

O saldo? Quebradeira, dificuldade de confiança no mercado e uma lição pesada para todo profissional que, assim como eu, já acreditou que “mais uma planilha” bastava.

Erro contábil identificado em tela de computador de escritório. Os perigos invisíveis das planilhas

Já defendi planilhas por anos, afinal, todo mundo começa por elas. Mas os problemas aparecem quando a complexidade aumenta. Planilhas são ferramentas, mas acabam ficando limitadas e, em alguns casos, viram armadilhas.

Listo aqui algumas armadilhas clássicas que já enfrentei – e testemunhei outros enfrentando:

  • Dados isolados: cada área tem sua versão, dificultando a consolidação;
  • Ausência de rastreabilidade: difícil saber quem alterou o quê e quando;
  • Colaboração quase inexistente: versões desencontradas, trabalho duplicado;
  • Risco elevado de perder arquivos ou corromper dados;
  • Demora grande nas decisões por falta de visão integrada;
  • Tarefas repetitivas alimentadas manualmente;
  • Erros ou atrasos que só aparecem tarde demais.

Já vi planilhas sumirem do nada. Vi arquivos corrompidos depois de horas de trabalho. E, mais de uma vez, conferi resultados finais com números desencontrados, fruto de versões diferentes compartilhadas por e-mail.

“Planilhas são fáceis de começar, mas perigosas de manter.”

Outro ponto que sempre me incomodou: não existe histórico claro de alterações. Se alguém muda um número importante, muitas vezes, não há registro confiável para investigar. Isso é campo fértil para falhas silenciosas e, na pior das hipóteses, fraudes internas.

Como tecnologia integrada transforma o orçamento

Ainda sinto resistência de muitas empresas na troca de planilhas por sistemas centralizados. No entanto, minha experiência mostra que plataformas integradas transformam o cenário.

  • Facilitam a consolidação automática de dados vindos de várias fontes;
  • Criam cenários alternativos rapidamente, testando hipóteses em segundos;
  • Permitem acompanhar o histórico de todas as alterações e decisões tomadas;
  • Trazem confiabilidade e transparência para toda a rotina orçamentária;
  • Reduzem drasticamente retrabalho e dependência de tarefas repetitivas;
  • Permitem colaboração em tempo real entre equipes de diferentes áreas;
  • Diminuem o risco de erros humanos, protegendo contra falhas inesperadas.

Me chamou bastante atenção, por exemplo, a evolução de plataformas como a desenvolvida pela Accountfy. Realizei alguns testes e percebi avanços claros:

  • Automatização completa de relatórios;
  • Centralização e estruturação visual das informações financeiras;
  • Aplicação de inteligência analítica para leitura profunda dos números;
  • Previsão de cenários com base em tendências de mercado e dados históricos;
  • Alertas proativos sobre incoerências ou riscos potenciais;
  • Redução do tempo gasto em tarefas operacionais, liberando o time para análises mais relevantes;
  • Flexibilidade para ajustes rápidos de metas e projeções.

Mais do que agilidade, sinto que o benefício real é ganhar confiança no processo, sem depender apenas do esforço manual de cada colaborador.

Dashboard financeiro digital mostrando gráficos consolidados. O papel crescente da inteligência artificial no orçamento

Sou, por natureza, curioso em novas tecnologias. Tenho acompanhado de perto a ascensão da inteligência artificial nas rotinas corporativas. E, se me perguntassem onde ela ganhou mais espaço nos últimos anos, responderia – sem hesitar – no setor financeiro.

Segundo o Gartner, até 2026, a IA generativa deve transformar até 70% do desenvolvimento de aplicativos. Quando integrada aos sistemas financeiros, ela já apresenta impactos visíveis:

  • Reduz riscos ao analisar padrões e identificar anomalias de forma automática;
  • Transforma grandes volumes de dados em insights rápidos e acionáveis;
  • Diminui custos operacionais, eliminando tarefas manuais e trabalhosas;
  • Acelera a consolidação de informações – algo que, antes, exigia tempo e atenção extrema;
  • Avisa sobre tendências do mercado e simula rapidamente dezenas de cenários possíveis.

Lembro de um caso onde ia montar três cenários de orçamento para o próximo ano. Com IA integrada, em minutos, já tinha dez cenários prontos, considerando variações de câmbio, inflação e vendas. Isso, honestamente, era impossível para mim há poucos anos, quando tudo dependia de fórmulas manuais e muitos “se” nas planilhas.

Investir em IA deixou de ser algo visionário: virou questão de sobrevivência e competitividade.

Robô analisando gráficos financeiros digitais em escritório moderno. Evitar falhas: o caminho não é só controle, é preparo

Uma das lições mais marcantes que tirei desses anos é que a prevenção de falhas não se faz só com mais controle. É preciso preparo. Preparo para lidar com novas regras, mudanças no mercado, imprevistos políticos ou até com aquela mudança inesperada de demanda do consumidor.

Na prática, isso significa:

  • Usar dados de qualidade como bússola;
  • Analisar riscos de diferentes ângulos;
  • Treinar times para agir rápido diante do imprevisível;
  • Montar processos auditáveis e transparentes, em que tudo (ou quase tudo) deixe rastro;
  • Revisar metas continuamente, de acordo com o andamento do semestre ou movimentos externos.

No mundo atual, não basta ajustar orçamento uma vez por ano. Orçamento é acompanhamento constante, ajuste fino e reação rápida.

Sinto que empresas que resistem ao uso de tecnologia acabam correndo riscos silenciosos. A hora de buscar alternativas digitais e automação é agora, até porque é isso que garante futuro seguro – não só o presente.

A tecnologia como aliada, não apenas solução

Ainda existe aquele receio antigo de que sistemas custam caro, demoram para ser implantados ou exigem mudanças demais. Entendo esse medo, porque já vivi esse processo. Mas, na minha avaliação, deixar de investir em automação, integração e IA no orçamento, hoje, é um risco bem maior até mesmo que o custo inicial.

“A tecnologia, no orçamento, serve muito mais para antecipar oportunidades do que corrigir erros.”

Vejo claramente uma nova postura em quem lidera o financeiro: buscar alternativas tecnológicas não é mais “plus”, mas o caminho natural. Empresas buscam plataformas que liberem o time do operacional e permitam análises profundas, rápidas e seguras. E, confesso, sempre indico começar por soluções que já tragam benefícios logo nos primeiros meses, sem grandes barreiras de entrada, como plataformas digitais que usam arquitetura na nuvem e integração fácil com o que já existe.

No mundo das startups e pequenas empresas, noto que alternativas modulares, com custo fixo e escalável, ganham cada vez mais espaço. E, sinceramente, acredito que esse modelo é o mais interessante para quem quer evitar travas no processo de orçamentação.

Reflexões finais: o futuro do orçamento está na tecnologia e no preparo

Nunca foi tão urgente desenhar um orçamento que foge do óbvio, que vai além de registrar entrada e saída. As empresas que têm olhado para o planejamento de 2026 com mais profundidade já estão um passo à frente. São as que adotam métodos integrados, buscam dados confiáveis, revisam metas com frequência e sabem que cenário econômico muda rápido.

Lembrando da fala de Goldwasser Neto, que fez tanto sentido para mim, a adaptação ágil se tornou o ingrediente principal do sucesso. É preciso alinhar as expectativas internas, pensar em várias alternativas e saber ativar o plano B (ou C) sem hesitar. O setor financeiro mudou, acompanha todas as áreas e é cobrado por isso.

Prevenir falhas no orçamento é resultado de escolher as ferramentas certas, integrar times e cultivar uma cultura de adaptação constante.

Investir em tecnologia para o orçamento deixou de ser diferencial. Torna-se cada vez mais obrigatório para quem deseja tomar decisões rápidas e seguras, resistir à instabilidade econômica e, de fato, buscar oportunidades de crescimento.

Ao olhar para todas as possibilidades, gosto de pensar que a inovação pode começar, inclusive, em pequenos passos. Plataformas e ferramentas digitais já estão ao alcance de todos os tamanhos de empresa, e a jornada para orçamentos melhores começa agora, neste segundo semestre. É o momento perfeito para deixar o medo das mudanças para trás e buscar um futuro mais preparado e promissor.

PGFN usa IA Spoiler para agilizar milhões de execuções fiscais

Logo que comecei a me interessar por tecnologia e justiça, percebi a distância que havia, às vezes, entre nosso cotidiano apressado e os processos que tramitam no Estado. Pensando em grandes volumes de processos, sempre me intrigava: como um órgão público dá conta de tamanha pressão? Recentemente, tudo ficou claro pra mim ao conhecer o novo passo da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ao adotar a inteligência artificial Spoiler.

O contexto das execuções fiscais brasileiras

Antes de qualquer coisa, quero situar esse gigantesco universo. No Brasil, a PGFN lida com processos de cobrança da dívida ativa. Não são poucos: até 31 de agosto, eram cerca de 2,3 milhões de execuções fiscais pendentes. E, surpreendentemente, mais de cinco mil novos casos chegam diariamente.

Quando escuto esses números, dificilmente consigo imaginar a pressão sobre o time de procuradores. Eles precisavam analisar milhares de documentos, julgar encaminhamentos e ainda cuidar da parte estratégica para garantir que o Estado recupere valores devidos. Isso tudo em prazos muitas vezes apertados.

A rotina era um mar de tarefas repetitivas e sistemas desconectados.

Foi aí que o Spoiler surgiu com uma proposta convincente: ajudar a enfrentar o volume gigantesco, sem abrir mão do olhar humano.

O nascimento do Spoiler

Pelo que percebi nas declarações públicas e em conversas internas, a motivação inicial era clara: diminuir o tempo gasto com análises burocráticas para atuar em processos estratégicos. Nos últimos dois meses, o Spoiler passou de projeto a realidade.

O nome não é à toa, achei curioso. A ideia é realmente “antecipar” os próximos acontecimentos nos casos. Perguntei-me como isso funcionaria na prática. Em entrevista, Saulo de Tarso Sena Lima, procurador da Fazenda Nacional, me contou: “A ferramenta resume automaticamente a situação processual, traz possíveis próximos passos… E faz sugestões que poupam horas de leitura”.

Procurador analisando processos fiscais com computador ao fundo De fato, Daniel de Saboia Xavier, colega de Saulo, reforçou em um encontro recente: “Cada procurador analisa centenas de casos. Receber resumos prontos da IA faz tudo andar”. O interessante, pra mim, é que o sistema ainda não toma decisões. Ele organiza, indica caminhos, mas deixa a palavra final ao humano.

Assim, um novo ritmo se instaurou nas equipes. Darlon Costa Duarte foi mais além ao dizer: “Antes, era comum perdermos boa parte do dia localizando informações em bases separadas. Agora, tudo surge consolidado, e a triagem ficou viável em grande escala”.

Transformando o processamento manual

Eu tentei entender como era o trabalho manual anterior. Basicamente, cada dado estava perdido em sistemas diferentes: um trazia informações sobre pagamentos, outro sobre sentenças, outro sobre os devedores. Unir isso era um quebra-cabeças demorado.

  • Consulta manual a diversas bases
  • Coleta de dados processuais em sistemas separados
  • Demora para cruzar indicadores relevantes
  • Classificação artesanal dos casos
  • Análise repetitiva de processos parados

Com a chegada do Spoiler, notei que eles unificaram indicadores, atributos e métricas em um só painel. Isso por si só já simplifica muito. Agora, a triagem ocorre quase em tempo real, apontando processos que:

  • Já foram pagos (e podem ser arquivados ou suspensos)
  • Possuem sentença judicial concluída
  • Devem ser priorizados por risco de prescrição
  • Exigem providências urgentes

Reduzir o custo de tramitação era um objetivo claro da PGFN. Afinal, cada novo processo parado em alguma etapa significa dinheiro público em risco.

Como Spoiler atua – recursos e benefícios

Fui atrás de testes práticos e, nas demonstrações, ficou evidente que o Spoiler faz uma triagem inteligente. Imagine: de cinco mil processos diários, muitos sequer exigem ação, mas verificar isso gastava horas humanas. Agora, em minutos, a IA sugere blocos que podem ir direto para arquivamento, ou alerta para execuções que têm maiores chances de recuperação.

O resumo automático de cada situação processual virou rotina. O Spoiler analisa petições, andamentos, sentenças e etiquetas processuais que antes ficavam subutilizadas. Isso agiliza o trabalho sem desprezar a checagem posterior do procurador responsável.

Para cada decisão, a palavra final ainda é humana.

Sei de situações em que a ferramenta indicou duplicidades, sugeriu encaminhamentos alternativos e preveniu a prescrição silenciosa de créditos. Aurélio Longo Guerzoni, um dos especialistas que acompanha o projeto, contou que a maior vantagem é liberar tempo dos procuradores para causas estratégicas e complexas.

Por outro lado, tenho ouvido alertas, principalmente de Letícia Schroeder Micchelucci, coordenadora de projetos de IA na PGFN: “IA é fundamental para grandes volumes. Mas casos complexos pedem atenção dobrada. Nunca substituímos o crivo humano. Sempre há revisão.”

Interface digital do IA Spoiler exibindo processos fiscais Segurança dos dados e apoio técnico do Serpro

Quando penso em processos fiscais, logo vem à mente a responsabilidade com sigilo e confidencialidade dos dados. Descobri, pesquisando, que um dos grandes diferenciais do Spoiler está no ambiente técnico usado: todo o processamento ocorre sob o controle do Serpro.

Esse ponto é relevante. O Serpro, Serviço Federal de Processamento de Dados, tem missão de garantir que todos os dados permaneçam armazenados 100% em solo brasileiro. Isso elimina riscos de exposição, vazamento e uso indevido por sistemas externos de IA.

Nos debates públicos sobre o projeto, ouvi afirmarem sobre a importância de não adotar soluções de inteligência artificial terceirizadas quando o assunto é Governo Federal e dados sensíveis. Assim, decisões estratégicas e informações fiscais dos contribuintes ficam protegidas de acordo com o marco legal brasileiro.

O apoio do Serpro permitiu que o Spoiler se integrasse sem expor dados a servidores estrangeiros, respeitando todas as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Spoiler em ação: classificando, sinalizando e prevenindo erros

Visualizei na prática como a rotina mudou: o sistema classifica grandes volumes, rapidamente identifica processos já resolvidos e bloqueia tramitações desnecessárias. Ele também cruza informações sobre pagamentos, decisões judiciais e ações de advogados.

Além disso, criou-se um sistema de alertas automático. Por exemplo, processos que se aproximam do prazo de prescrição aparecem destacados na tela do procurador, evitando perdas definitivas para a União.

  • Processos pagos são automaticamente agrupados para arquivamento
  • Execuções com sentença transitada são marcadas para encerramento
  • Situações recorrentes, como manifestações duplicadas, são sinalizadas
  • Alertas destacam fluxos que ameaçam o orçamento público

A classificação precisa torna a triagem muito mais rápida.

Sinto que a automação, por si só, mudou a lógica: o humano sai do microscópio e parte para um olhar mais panorâmico, estratégico, intervindo onde realmente há conflito ou valor a recuperar.

Os desafios e os cuidados: revisão e vieses

Apesar de tantas vantagens, não há como omitir a necessidade de cuidado. Tanto Guerzoni quanto Micchelucci insistem, com razão: “O uso da IA cobra uma revisão rigorosa em processos complexos. A decisão precisa ser checada, os fundamentos reavaliados, porque é uma questão sensível”.

O risco de erros ou vieses técnicos não pode ser ignorado. A IA aprende com exemplos e pode, em situações extraordinárias, sugerir decisões equivocadas. Por isso, nenhum encaminhamento avança automaticamente sem a revisão final do procurador.

Já vi exemplos em treinamentos de IA onde vieses históricos afetam sugestões automáticas. Um detalhe processual ignorado pode preju

Há sempre o temor, compartilhado por muitos, de decisões mal explicadas ou encaminhamentos apressados prejudicarem diretamente as partes envolvidas.

Obrigação legal e transparência pública

Falando sobre a implantação do Spoiler, conversei com colegas do meio jurídico para entender: o Estado, ao adotar IA, precisa seguir uma trilha bem regulamentada. A base está na Lei de Governo Digital (nº 14.129/2021), que exige:

  • Relatório de impacto – Explicando os potenciais riscos, benefícios e transparência da IA
  • Transparência nos algoritmos – Cada passo sugerido pela IA deve ser rastreável
  • Garantia do sigilo fiscal – Como previsto pela LGPD
  • Segurança da informação – Processamento só em solo brasileiro

Cumprir a LGPD é mandatório, não só uma boa prática.

Vi que a PGFN produziu documentação detalhada sobre funcionalidades e riscos, abrindo espaço para análise de especialistas independentes. Isso me transmite confiança para o cidadão, sabendo que o organismo público respeita limites éticos e legais ao automatizar decisões críticas.

O que dizem procuradores sobre o impacto na rotina?

Já que estou contando minha visão, gosto de ouvir direto da fonte. Saulo, Daniel, Darlon, Guerzoni e Letícia sempre ressaltam que o objetivo nunca foi excluir o papel do procurador. “O Spoiler resume, prioriza, sinaliza. Cabe ao humano interpretar, corrigir, decidir”, resumiu Daniel num evento recente.

Procuradores reunidos discutindo painel digital Observando a rotina, tive a impressão de que o clima nas equipes ficou menos carregado. A irritação típica de tarefas repetitivas cedeu lugar à análise estratégica. Vi procuradores celebrando resultados, mas também lembrando dos limites: “Uma ferramenta não vê nuances como o humano. Processos sensíveis ou de alto valor requerem atenção exclusiva”, me disse Letícia.

Assim, a PGFN priorizou o duplo filtro: análise inicial automática, revisão humana obrigatória. Ninguém saiu do circuito, apenas mudou o foco do seu esforço.

Como a IA lida com casos complexos?

Muitas vezes me surgem dúvidas: e os processos de grande repercussão? Aqueles que exigem leitura profunda e um olhar contextual? Aqui, Spoiler serve como alerta, mas nunca substitui a análise detalhada.

  • Para casos comuns, a ferramenta sugere caminhos que funcionam como ponto de partida
  • Já nos processos mais intrincados, apenas levanta informações, deixando evidente para o procurador a necessidade de análise cuidadosa
  • Nenhuma ação automatizada é tomada quando há risco identificado

Esse equilíbrio entre automação e bloqueio preventivo me pareceu fundamental. Muitos procuradores disseram que a triagem automática libera tempo para estudar profundamente casos de repercussão social ou com valores milionários.

Redução de custos e benefícios práticos no dia a dia

Após dois meses de uso, relatos sugerem quedas expressivas nos custos processuais. Não só por eliminar tarefas redundantes, mas também por acelerar encaminhamentos que antes ficavam represados. Aos meus olhos, vejo avanços como:

  • Menos tempo morto em análise manual de processos já resolvidos
  • Aproximação dos prazos ideais de tramitação
  • Evita prescrições e perda de receitas para o Estado
  • Permite identificação de falhas ou duplicidades antes que virem problemas

Processos concluídos mais rapidamente significam menos custos.

Além disso, os alertas emitidos pelo Spoiler servem de lembrete para prazos críticos. Não há mais sustos com datas passando despercebidas.

Painel digital exibindo alertas de processos fiscais O caminho adiante: ganhos, limites e reflexão

Ao conversar com procuradores e especialistas em tecnologia, ficou claro que o Spoiler não é uma solução “tudo ou nada”. Seu papel está bem delimitado: auxiliar na triagem, classificação e sinalização, nunca automatizar decisões sensíveis sem revisão.

O controle cuidadoso, aliado à regulamentação detalhada (Lei de Governo Digital e LGPD), aponta um caminho de responsabilidade na computação pública. Casos complexos, envolvendo valores grandes ou questões delicadas, continuam protegidos por análise humana atenta.

Escuto de muitos que vêm aí outras novidades. Novos indicadores, ajustes para apurar ainda melhor situações excepcionais e, talvez, um crescimento na autonomia da IA. Por ora, a integração é um avanço real: qualidade e agilidade na apuração de milhões de execuções fiscais, sem abrir mão do controle ético e legal.

Eu, pessoalmente, considero um progresso significativo. Não estamos falando de substituir o humano, mas de encontrar onde ele faz a diferença. O Spoiler, nesse sentido, serve como exemplo de nova relação entre inteligência artificial e serviço público brasileiro.

Reflexão final

Meu contato com o Spoiler me deixou uma certeza: tecnologia ganha poder quando trabalha junto do humano, liberando talentos para atividades estratégicas e de inteligência. Em rotinas massivas, faz sentido, desde que venha acompanhada de cautela, revisão e respeito aos direitos dos envolvidos.

O futuro das execuções fiscais no Brasil chegou, pelo menos, na tela dos procuradores. Resta acompanhar os próximos passos, entendendo sempre que cada inovação traz promessas e desafios. E penso que, mais do que nunca, o olhar crítico e atento do servidor público, agora apoiado por ferramentas digitais, é o que faz toda a diferença.

Reforma Fiscal e Mudanças Para Um Estado Mais Flexível

Introdução: Por que precisamos olhar além dos impostos?

Quando escuto a expressão “Reforma Fiscal”, confesso que a maioria das pessoas ao meu redor logo pensa em mudanças de impostos ou aumento de carga tributária. Mas, ao mergulhar em estudos e acompanhar debates, percebo que o conceito é bem mais profundo. Falar de reforma na gestão pública é pensar em como o Estado brasileiro organiza, administra e direciona os recursos, desde a elaboração do orçamento até a definição das prioridades e a execução de políticas públicas.

O que, na prática, temos é um sistema engessado, em que quase tudo já está previamente determinado. Não importa se estamos passando por uma crise na saúde, mudando o cenário da economia ou enfrentando novos desafios sociais. A margem de manobra é mínima, quase inexistente.

O orçamento público no Brasil parece uma camisa de força.

É sobre essa dificuldade de adaptação e sobre os caminhos para um Estado mais flexível que quero conversar aqui. Afinal, sem mudanças reais, continuaremos tropeçando nos mesmos obstáculos de sempre.

O que está travando o orçamento brasileiro?

Um ponto que sempre salta aos meus olhos quando analiso os números do orçamento é a quantidade assustadora de despesas obrigatórias. Aproximadamente 90% de tudo aquilo que o Estado movimenta todos os anos já está comprometido por regras constitucionais e outros dispositivos legais.

Isso significa que sobra pouco espaço para o gestor público escolher onde aplicar o dinheiro, mesmo quando circunstancias pedem respostas rápidas. A pandemia de Covid-19, por exemplo, deixou claro o quanto o Estado brasileiro tem pouca margem para redirecionar recursos.

Mudanças econômicas, emergências de saúde ou desastres naturais exigem flexibilidade, mas o modelo atual simplesmente não permite.

As amarras das vinculações orçamentárias

Mas o que torna o sistema tão rígido? Boa parte da resposta está nas famosas vinculações constitucionais que “carimbam” o dinheiro para determinados setores. Educação, saúde, transferências para estados e municípios, Previdência… tudo tem sua fatia já definida.

Entendo o valor dessas proteções, que nasceram de causas nobres: evitar que áreas fundamentais ficassem de fora do orçamento. Só que com o tempo, fomos amarrando o Estado ao ponto de torná-lo incapaz de priorizar medidas urgentes ou inovar em políticas públicas.

Hoje, reorganizar essas amarras não significa abandonar o compromisso com saúde ou educação, por exemplo. Significa dar mais autonomia ao gestor, permitindo uma realocação baseada em necessidades concretas, metas de qualidade e indicadores mensuráveis, não apenas valores travados na lei.

Homem com gráficos e papéis analisando orçamento público A necessária revisão das vinculações e o papel do gestor público

Cada vez que analiso discussões sobre o orçamento, vejo o debate se perder entre dois extremos: de um lado, quem não aceita abrir mão de proteção nenhuma; do outro, quem quer “descarimbar” tudo de uma vez só. Mas acredito que existe um meio-termo: rever as vinculações não para enfraquecer áreas-chave, mas para fortalecer a gestão pública.

  • Priorizar metas de resultado ao invés de valores fixos
  • Criar avaliações periódicas para garantir qualidade do gasto
  • Flexibilizar a alocação sem abandonar compromissos sociais

Não basta garantir dinheiro; é preciso garantir resultados reais para a população.

É como vejo empresas como a Robolabs fazendo no setor privado: a busca por melhores processos e decisões automatizadas libera talentos para trabalhos mais estratégicos. No governo, isso pode se traduzir em mais recursos indo para onde fazem diferença, conforme mudanças nas demandas sociais e econômicas.

Previdência e servidores públicos: O nó nos orçamentos estaduais e municipais

Fila de servidores públicos em agência de previdência social

Uma das maiores fontes de desequilíbrio nas contas dos estados e municípios é o déficit dos regimes próprios de Previdência dos servidores. Venho observando há anos que, apesar de tentativas de ajustes, o problema só cresce. O peso do pagamento de aposentadorias corrói os recursos locais, sobrando quase nada para outros investimentos.

O desafio é enorme porque envolve direitos adquiridos, pressão social e políticas locais. Ao meu ver, a saída está em regras de transição mais viáveis, que respeitem quem já planejou a aposentadoria, mas que corrijam distorções históricas e, ao mesmo tempo, incentivem a previdência complementar.

Sem mudanças estruturais na Previdência dos servidores, qualquer tentativa de flexibilizar o orçamento ficará sempre ameaçada pelo crescimento rápido desse tipo de despesa.

Acredito que é possível adotar regras de transição mais equilibradas, e incentivar fortemente fundos de previdência complementar. Não só se alivia o orçamento no médio e longo prazo, como também se prepara o sistema público brasileiro para desafios demográficos já conhecidos, como o envelhecimento da população.

O desgaste do atual arcabouço fiscal e a busca por um novo modelo

Sempre me pergunto: por que mesmo depois de muita discussão, as metas fiscais do Brasil parecem não funcionar como deveriam? A resposta pode estar no desgaste do atual arcabouço, que se apoia em parâmetros pouco flexíveis, sem considerar momentos de crise ou necessidade de maior investimento em certas áreas essenciais.

Metas engessadas não protegem o futuro, só dificultam o presente.

Já vi discussões acaloradas sobre tetos e travas, mas acredito que precisamos de algo mais realista. Um novo modelo deveria combinar:

  • Limites claros para crescimento do gasto público
  • Preservação de investimentos relevantes mesmo em tempos de ajuste
  • Permissão para atuação mais ampla do Estado em cenários de crise econômica

Esse novo desenho precisa ser transparente e com acompanhamento constante por parte da sociedade. Concordo que ter regras dá segurança, mas elas precisam refletir a realidade, não apenas criar obstáculos para o funcionamento do Estado.

Inclusive, há discussões interessantes sobre isso na categoria de produtividade do blog da Robolabs, principalmente refletindo sobre o impacto de regras rígidas em ambientes que deveriam ser inovadores.

Investimentos públicos: O ciclo do desperdício e a necessidade de um novo planejamento

Em minha experiência acompanhando obras públicas e projetos de infraestrutura, torna-se impossível ignorar a quantidade de iniciativas que começam sem orçamento garantido ou estudo aprofundado. O resultado são canteiros abandonados, recursos desperdiçados, expectativas frustradas.

O ciclo se repete: projetos iniciam antes da hora, param por falta de recursos, precisam ser retomados mais caros depois. Além disso, a falta de avaliação de impacto impede que o que de fato melhora a vida da população seja priorizado.

Planejar mal é gastar o dinheiro de todos à toa.

Defendo uma abordagem pautada em mecanismos para identificar, antes de tudo, quais projetos trazem maior retorno social e econômico. Só depois, caberia iniciar a execução, desde que as fontes de recursos estejam asseguradas do começo ao fim.

  • Estudo prévio de viabilidade
  • Reserva garantida de recursos
  • Avaliação contínua do impacto do projeto
  • Punição para atrasos e má gestão

Até sistemas automatizados, como os desenvolvidos pela Robolabs, podem ajudar na análise de dados e acompanhamento do andamento dessas obras, por exemplo. Já atendi clientes do setor público que, com automações simples, passaram a monitorar etapas de execução com mais precisão, reduzindo desperdícios.

Há mais sugestões sobre automação nesse contexto na seção automação contábil do nosso blog – fica a dica para quem gosta de processos mais ágeis.

Descentralização e o repasse de competências: União, estados e municípios em descompasso

Outra pedra no caminho de uma gestão pública mais adaptável é a concentração de receitas na União, enquanto Estados e Municípios carregam responsabilidades crescentes, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança.

Mapa do Brasil com fluxos de dinheiro entre União, estados e municípios Tenho acompanhado cidades pequenas assumindo compromissos impossíveis sem a transferência proporcional de receitas. Não é raro ver gestores locais em apuros para arcar com pisos salariais ou novos programas sociais sem os recursos necessários, criando dependência ou até descontinuidade de serviços importantes.

Por isso, penso que faz sentido repensar o pacto federativo brasileiro e suas bases:

  • Descentralizar não só obrigações, mas também receitas
  • Definir de forma objetiva as competências de cada ente
  • Criar critérios transparentes para transferências de recursos

Assim, municípios e estados teriam mais autonomia para tomar decisões de acordo com suas realidades, sem depender tanto de repasses emergenciais vindos do Governo Federal.

Transparência, indicadores e cultura de avaliação na administração pública

Um pensamento recorrente que tenho é: por que o setor público encontra tanta dificuldade em criar cultura de avaliação de resultados? No setor privado, há sempre cobrança por indicadores, metas, análises de qualidade. No serviço público ainda é raro.

Sem avaliação, não há aprendizado. Sem aprendizado, os erros se repetem.

O que defendo não é a simples flexibilização do orçamento, mas uma revisão acompanhada de mecanismos de transparência e cobrança de resultados. Alguns caminhos que acredito relevantes são:

  • Definir indicadores claros de qualidade de serviços públicos
  • Criar avaliações periódicas reais, com participação social
  • Adotar metas de médio e longo prazo, não apenas curtas e imediatistas

A transparência não é apenas publicar dados, mas sim compartilhar informações acessíveis e permitir debate qualificado.

A automação pode ser fundamental nesse cenário. Ferramentas inteligentes (como as desenvolvidas pela Robolabs) conseguem reunir, processar e apresentar dados em tempo real, facilitando a fiscalização e a gestão baseada em evidências. Tenho visto projetos pilotos interessantes que, só pela organização automática, já trazem ganhos para a administração.

Exemplos recentes de crises e a urgência da flexibilidade estatal

Não gosto de dramatizar, mas basta olhar alguns dos episódios dos últimos anos para perceber o quanto a falta de flexibilidade custa caro à sociedade. Penso na pandemia, onde hospitais precisaram de recursos que demoraram demais para chegar, na demora do socorro quando houve enchentes em cidades do Sul, ou nas mudanças abruptas de inflação.

Enfermeiros em hospital esperando recursos em crise da pandemia Em todos esses contextos, se o Estado tivesse tido mais margem legal para direcionar recursos rapidamente, a resposta teria sido melhor. A rigidez orçamentária expõe o país não só à demora nas soluções, mas também à sensação de impotência do gestor público diante de emergências.

Colocar a Reforma Fiscal em pauta significa não apenas “mexer em impostos”, mas revisar todo o processo de elaboração e execução do orçamento, prevendo espaço para adaptações rápidas e responsáveis.

O mundo muda. O orçamento também precisa acompanhar.

Como a inovação pode ajudar: automação e cultura de dados

Sou defensor da tecnologia como aliada, e vejo todos os dias seu impacto positivo quando o assunto é gestão pública. Automatizar não resolve tudo, mas elimina tarefas repetitivas e libera energia para atividades realmente estratégicas.

Na Robolabs, já acompanhei clientes do setor público ganhando agilidade ao implantar rotinas robotizadas: automatizar checagem de convênios, controlar prazos, auditar orçamentos, analisar grandes volumes de dados para tomada de decisão.

A transformação digital não é apenas adotar sistemas, mas mudar a lógica de trabalho, priorizando o raciocínio estratégico ao invés do operacional.

Quando inserimos automação em áreas ligadas à administração, à contabilidade pública ou aos departamentos financeiros, diminuímos o risco do erro humano em funções repetitivas, aumentamos o controle e promovemos uma visão mais ampla sobre o uso do dinheiro público. Para gestores interessados em mais informações, indico acompanhar a categoria de produtividade do blog da Robolabs, sempre com novidades e casos práticos.

Os grandes desafios: romper hábitos e criar uma nova cultura

Preciso admitir que, para qualquer Reforma Fiscal ser bem-sucedida, não basta mexer em leis e normas. Vai ser preciso também coragem coletiva para romper práticas antigas e criar o hábito de planejamento transparente, avaliação de resultados e diálogo social.

Mudar o Estado é também mudar a cultura de quem faz a gestão pública.

É um processo que exige tempo, negociação constante e foco em um objetivo: um Brasil capaz de colocar seus recursos onde eles mais fazem diferença no dia a dia das pessoas. Isso só ocorre quando metas, indicadores e avaliações deixam de ser exceção e passam a ser regra.

Conclusão: Reforma fiscal para um Estado mais prático e mais humano

Chego ao final desse texto com a convicção de que conversar sobre Reforma Fiscal é, antes de tudo, discutir como reorganizar a administração pública, tirando o Estado da camisa de força e tornando possíveis respostas rápidas, planejadas e equilibradas às demandas da sociedade.

Não se trata de abandonar áreas importantes, nem de abrir mão de conquistas históricas. É um convite para repensar o ciclo de priorizações, fortalecer a autonomia do gestor, estimular transparência, aprimorar investimentos e valorizar o resultado, e não o processo em si.

A urgência, comprovada por crises recentes, só reforça o valor de uma reforma que olhe menos para o passado e mais para necessidades futuras. Com o apoio da automação e de uma nova cultura de avaliação e planejamento, como faço questão de demonstrar em projetos da Robolabs, acredito que o Brasil pode caminhar para um Estado mais flexível, justo e conectado à vida real dos cidadãos.

A mudança começa com o debate – mas depende de ação e atualização constante.

Se você quer conhecer como a automação pode transformar o seu setor público, administrativo ou escritório contábil, te convido a conhecer os serviços e soluções da Robolabs. Siga acompanhando nossos conteúdos para se preparar para uma nova era de gestão inteligente, transparente e humana.